Festival “A força e a voz da mulher” – Ithamara Koorax

“Logo no início da minha carreira, ao fazer um show em São Paulo com Guinga e Paulo César Pinheiro, a divina Elizeth Cardoso estava na platéia. No final do espetáculo, ela subiu ao palco e me fez tantos elogios que eu não segurei a emoção e chorei”, relembra Ithamara. Não era para menos. A “novata” ganhava ali o aval daquela que, por “coincidência” (ou destino), sempre havia sido sua cantora favorita, desde que ganhara, ainda criança, o LP “Canção do Amor Demais”. Daquele encontro em diante, em SP, Elizeth passaria a chama-la de “gogó de ouro”.

Quatro meses mais tarde, no projeto “Vozes para os anos 90”, no Rio Jazz Club, Elizeth fez questão de, publicamente, se intitular madrinha de Ithamara. Além disso, convidou-a a participar daquele que, infelizmente, viria a ser seu último disco, Ary Amoroso, lançado postumamente. “Apesar de ter conhecido Elizeth no seu derradeiro ano de vida, nossa relação foi muita intensa”, comenta Ithamara que, alguns anos depois, regravaria a faixa-título de “Canção do amor demais” – disco emblemático e fundamental não apenas para a sua vida, para a sua trajetória artística, mas também para a história da MPB – para o “Songbook de Tom Jobim” organizado por Almir Chediak. “Foi mais um momento emocionante, cantei agradecendo a Elizeth por tantas coisas maravilhosas, tantas bênçãos que ela me deu. A imagem dela me abençoando no palco do Rio Jazz Club nunca sai da minha cabeça, é a imagem mais importante da minha vida”, confessa a cantora.

Desde então, Ithamara Koorax já trilhou muitos caminhos musicais e consagrou-se internacionalmente. Mas apesar de tantas horas de voo nas mais diversas direções – do jazz à música clássica, da bossa-nova à música eletrônica -, Ithamara permanece intimamente ligada à obra de Elizeth Cardoso, sempre emocionalmente conectada à sua madrinha. Volta e meia, regrava alguma canção do repertório da Divina; de Preciso aprender a ser só a Manhã de carnaval, eternizada pela voz de Elizeth na trilha sonora original do filme Orfeu negro. Sem falar que Elizeth lhe deixou uma relíquia muito especial: uma imagem de São Brás, o santo protetor da garganta e das cordas vocais, que ela levava para todos os shows que realizava.

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Festival “A força e a voz da mulher” – Magda Belloti e Jorge Mathias

Aline Peixoto, atriz, musicista, estuda sistematicamente música desde seus 12 anos. Na adolescência, tocou em bandas de rock, assumindo os vocais e a guitarra. Nessa mesma época, participou de diversos festivais e concursos, sempre com muito êxito, conquistando vários prêmios, como o 1º lugar no 1º Concurso do Niterói Shopping de Música Estudantil. Na Orquestra “Só flautava você”, estudou e tocou violão, clarinete, baixo e se aprimorou em canto. Experimentou muito chorinho, bossa nova e MPB, ampliando e solidificando sua percepção musical.

Como compositora, criou muita música para bandas pops e para o teatro, sendo premiada com suas criações para os espetáculos musicais “Maria e o mundo das nuvens” – pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Música no Festival Nacional de Teatro de Macaé – , “Três Marias” – indicada ao prêmio Zilka Sallaberry em 2012, ganhadora do prêmio de Melhor Sonoplastia no XIV Festival Nacional de Teatro de Guaçuí (ES), e no 41º FENATA, em Ponta Grossa (PR) onde ganhou o prêmio de Melhor Sonoplastia.

O show “Aline que soul” é uma seleção de várias formas poéticas de se cantar o Amor, resultado de uma pesquisa apaixonada da idealizadora Aline Peixoto que, com seu olhar sobre as obras de diferentes épocas, estilos e compositores, imprimiu sua identidade jovem e arrojada nos arranjos e na interpretação das canções, buscando sua individualidade e liberdade de expressão. O reprtório conta com arranjos e releituras de souls, blues, R&B e jazz, de músicas consagradas por grandes nomes do cenário musical, assim como canções compostas por ela mesma.

A banda que acompanha Aline, no show, é também formada por jovens músicos: Victor Nogueira (teclados e violão), Gustavo Costa (baixo) e David Lucas (bateria).

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Festival “A força e a voz da mulher” – Aline Peixoto

Aline Peixoto, atriz, musicista, estuda sistematicamente música desde seus 12 anos. Na adolescência, tocou em bandas de rock, assumindo os vocais e a guitarra. Nessa mesma época, participou de diversos festivais e concursos, sempre com muito êxito, conquistando vários prêmios, como o 1º lugar no 1º Concurso do Niterói Shopping de Música Estudantil. Na Orquestra “Só flautava você”, estudou e tocou violão, clarinete, baixo e se aprimorou em canto. Experimentou muito chorinho, bossa nova e MPB, ampliando e solidificando sua percepção musical.

Como compositora, criou muita música para bandas pops e para o teatro, sendo premiada com suas criações para os espetáculos musicais “Maria e o mundo das nuvens” – pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Música no Festival Nacional de Teatro de Macaé – , “Três Marias” – indicada ao prêmio Zilka Sallaberry em 2012, ganhadora do prêmio de Melhor Sonoplastia no XIV Festival Nacional de Teatro de Guaçuí (ES), e no 41º FENATA, em Ponta Grossa (PR) onde ganhou o prêmio de Melhor Sonoplastia.

O show “Aline que soul” é uma seleção de várias formas poéticas de se cantar o Amor, resultado de uma pesquisa apaixonada da idealizadora Aline Peixoto que, com seu olhar sobre as obras de diferentes épocas, estilos e compositores, imprimiu sua identidade jovem e arrojada nos arranjos e na interpretação das canções, buscando sua individualidade e liberdade de expressão. O reprtório conta com arranjos e releituras de souls, blues, R&B e jazz, de músicas consagradas por grandes nomes do cenário musical, assim como canções compostas por ela mesma.

A banda que acompanha Aline, no show, é também formada por jovens músicos: Victor Nogueira (teclados e violão), Gustavo Costa (baixo) e David Lucas (bateria).

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Teatro da UFF homenageia a mulher com uma dezena de shows variados

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (08/03), o Centro de Artes UFF promove o Festival “A força e a voz da mulher”, com shows de diversas cantoras e intérpretes, nos mais variados estilos e vertentes, que vão desde homenagens a Maria Bethânia, Elizeth Cardoso e Caymmi, apresentado por sua neta, Juliana, até a ex-Frenéticas, Ithamara Koorax, Bia Bedran e Lan Lanh, com sua Batida Nacional, passando pelo jazz, soul ou pela soprano niteroiense que faz parte do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e pelo original Trio Capitu, grupo instrumental de formação singular, com flauta,oboé e fagote e composto apenas por mulheres..

Serão onze shows diferentes, começando com a jovem Gabi Buarque, nos dias 7 e 8 de março, que se apresentará acompanhada de Tomás Improta, interpretando canções que se tornaram famosas na voz de outra grande cantora e ícone da MPB – Maria Bethânia -, homenageada pelos seus 50 anos de carreira.
O repertório do espetáculo traz Carcará, música que projetou Bethânia, Olhos nos olhos, Fera ferida, dentre outros sucessos, além de poemas de Florbela Espanca, Clarice Lispector e outras mulheres.

O Festival segue com o show “Guardiã das canções”, nos dias 09 e 10, apresentado pela neta de Dorival Caymmi, Juliana Caymmi. Ao lado do músico Paulo Guerrah e com direção de Lucy Fontes Freitas, Juliana apresenta canções de sua autoria e ainda interpreta novos e antigos nomes da MPB como Joyce, Rita Lee, Alice Caymmi, Dona Ivone Lara, Dolores Duran, Cátia de França, Nana Caymmi, Sueli Costa e Michele Leal.

O festival prossegue com as ex-frenéticas Dhu Moraes e Sandra Pêra em “Duas feras perigosas”, nos dias 11 e 12.
Com muitas histórias para contar e canções para cantar, o espetáculo mostra histórias e passagens divertidas dos bastidores da música e do teatro, nesses mais de 40 anos de parceria e ainda traz hits como Dancin’ Days, Perigosa, Aquarius e Vingativa; clássicos da MPB como Back in Bahia e Sabe você, além de canções mais recentes como Ainda bem (Marisa Monte/Arnaldo Antunes) e Eu vou fazer uma macumba (Johnny Hooker).

Nos dias 14 e 15/03, Aline Peixoto traz o show “Aline que soul”, com uma seleção de arranjos e releituras de souls, blues, R&B e jazz, de músicas consagradas por grandes nomes do cenário musical, assim como canções compostas por ela mesma.

Em seguida, nos dias 16 e 17, o Festival traz Magda Belloti e Jorge Mathias em “Eu canto pra você”. Nesse espetáculo, a soprano niteroiense e integrante do corpo estável do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ao lado do baixista Jorge Mathias (e baixo no Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), apresentam um repertório de canções populares que falam do amor, do desejo, da alegria e da tristeza do viver a dois, no show intitulado de ?Eu canto pra você?.

Nos dias 18 e 19/03, Ithamara Koorax em “Elizetheando”, faz uma homenagem a Elizeth Cardoso.
“Logo no início da minha carreira, ao fazer um show em São Paulo com Guinga e Paulo César Pinheiro, a divina Elizeth Cardoso estava na plateia. No final do espetáculo, ela subiu ao palco e me fez tantos elogios que eu não segurei a emoção e chorei”, relembra Ithamara. A “novata” ganhava ali o aval daquela que, por “coincidência” (ou destino), sempre havia sido sua cantora favorita, desde que ganhara, ainda criança, o LP ?Canção do Amor Demais?. Daquele encontro em diante, em SP, Elizeth passaria a chama-la de “gogó de ouro”. Por isso, apesar do trabalho com gêneros variados, do jazz à música clássica, da bossa-nova à música eletrônica, Ithamara permanece intimamente ligada à obra de Elizeth Cardoso.

No dia 21 de março, o Trio Capitu, formado só por mulheres, no intuito de manter acesa a chama da música de câmara, traz, na combinação original de três instrumentos – flauta, oboé e fagote – não apenas o rico repertório original para esta formação, mas também os clássicos e modernos, trazendo sua sonoridade para os tempos atuais em novas composições. Fundado em 2012, o trio vem acumulando reconhecimento de público e crítica. Finalista do 27º Prêmio da Música Brasileira na categoria Revelação, o grupo também foi escolhido para se apresentar no MIMO Festival 2016 e na programação oficial de abertura das comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.

Na última semana do mês, Bia Bedran apresenta, nos dias 23 e 24, “Beatriz”, com canções inéditas compostas entre os anos de 1966 e 1968, quando era conhecida como “Beatriz , a menina dos festivais”.

No dia 25/03, Lucina, compositora, cantora e instrumentista, sobe ao palco do Teatro da UFF, acompanhada do músico Daniel Sant’Ana, com guitarras, violão e bandolim, em única apresentação. Para o repertório, Lucina escolheu canções suas em parcerias com Zélia Duncan, Luhli, Aloísio Brandão, Joãozinho Gomes, seus parceiros mais constantes. Entre as canções estão Bandoleiro, Coração na boca e outras inéditas que farão parte de seu novo CD, a ser lançado ainda esse ano. Lucina consagrou-se como compositora ao ter sido gravada por importantes intérpretes como Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Nana Caymmi, Joyce, Tete Espíndola, Rolando Boldrin, Frenéticas, entre outros.

No dia 26, Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, estarão em “Duo”.
Lívia foi apontada pelas revistas Marie Claire e Vogue como uma das novas vozes da música nacional, e descrita pela Polivox como uma cantora de “presença luminosa, avassaladora”, cuja voz é “uma das maiores realizações da canção brasileira contemporânea”. Desde 2008, é solista de Arrigo Barnabé, que referiu-se a ela como sendo “tranquilamente uma das maiores vozes de sua geração”.
Lívia Nestrovski e Fred Ferreira vêm se firmando como destaques de sua geração, participando de projetos tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já se apresentaram na França, Portugal, Hungria, Estônia, República Checa, Alemanha, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia.

Para encerrar o mês de homenagem às mulheres, estará no palco da UFF, Lan Lanh em “Batuque da Lan Lanh”.

Há 30 anos na batida, Elaine Silva Moreira, a Lan Lanh, vem desbravando todos os tipos de sons e dividindo seu talento com nomes consagrados da música brasileira e internacional. A convite de Carlinhos Brown, entrou para o seleto grupo dos batuqueiros, mostrando a que veio no primeiro show solo do cantor, na década de 90. Dali em diante, não parou mais. Tocou com Elba Ramalho, Tim Maia, Titãs, Marisa Monte, Cássia Eller e até a americana Cindy Lauper, a quem acompanhou em turnês na Europa e no Brasil.
As saudades da Bahia, onde nasceu, fizeram com que aceitasse o convite da conterrânea Emanuelle Araújo para formar um grupo de samba. Com o auxílio luxuoso do guitarrista Toni Costa, nascia, em 2004, o “Moinho”, com interpretações de clássicos de Dorival Caymmi, Batatinha e Riachão em releituras contemporâneas, fazendo, como bem disse Gilberto Gil ao assistir a um dos shows do grupo, um verdadeiro ”samba na pressão”.

O encontro com o DJ DeepLick para produzir o disco solo ”Mi”, lançado em 2013, rendeu, além de músicas, shows e trilhas, uma parceria que se consolidou no coletivo “Batida Nacional”, uma mistura de gêneros e ritmos brasileiros incrementados pelos mais modernos timbres da música eletrônica mundial e que, hoje, conta ainda com a participação da atriz Nanda Costa.

 

07 a 28 de Março de 2017
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). Com exceção do show “Batuque da Lan Lanh”, dia 28/03, com ingressos a R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia) e do show do “Trio Capitu”, dia 21/03, com ingressos a R$14,00 (inteira) e R$7,00 (meia).
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h