Festival “A força e a voz da mulher” – Lan Lanh

Há 30 anos na batida, Elaine Silva Moreira, a Lan Lanh, vem dando ritmo à própria caminhada, desbravando todos os tipos de sons e dividindo seu talento com nomes consagrados da música brasileira e internacional. A convite de Carlinhos Brown,entrou para o seleto grupo dos batuqueiros, mostrando ao que veio no primeiro show solo do cantor, na década de 90. Dali em diante, não parou mais. Tocou com gente importante como Elba Ramalho, Tim Maia, Titãs, Marisa Monte, Cássia Eller e até a americana Cindy Lauper, a quem acompanhou em turnês na Europa e no Brasil, no melhor estilo Girls just want to have fun. Com o passar do tempo, tudo o que aprendeu, viu e experimentou ganhou forma, a princípio, com a banda “Lan Lan e os Elaines”, formada por músicos de Cássia Eller e em que atuou como produtora musical, cantora e compositora. Embalado pelas faixas ”100 Xurumela” e ”Com Ela”, que se tornou um hit pelos quatro cantos do Brasil, o disco, com treze canções, revelou seu amadurecimento profissional com o prêmio revelação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) em 2003.

As saudades da Bahia, onde nasceu, fizeram com que aceitasse o convite da conterrânea Emanuelle Araújo para formar um grupo de samba. Com o auxílio luxuoso do guitarrista Toni Costa, nascia, em 2004, o “Moinho”, com interpretações de clássicos de Dorival Caymmi, Batatinha e Riachão em releituras contemporâneas, fazendo, como bem disse Gilberto Gil ao assistir a um dos shows do grupo: um verdadeiro ”samba na pressão”. O repertório foi ampliado com canções autorais dos integrantes e também de outros parceiros que passaram a marcar presença em jam sessions inesquecíveis nas casas noturnas da Lapa, coração da boemia carioca. Nando Reis trouxe ”Hoje de noite”, canção que batizou o primeiro álbum da banda, lançado pela WEA; Ana Carolina e Chacal fizeram “Doida de varrer” e Moraes Moreira compôs “O vento e o moinho”.

O encontro com o DJ DeepLick para produzir o disco solo ”Mi”, lançado em 2013, rendeu, além de músicas, shows e trilhas, uma parceria que se consolidou no coletivo “Batida Nacional”, uma mistura de gêneros e ritmos brasileiros incrementados pelos mais modernos timbres da música eletrônica mundial e que, hoje, conta ainda com a participação da atriz Nanda Costa.

Tanta história, tanta música, tanta versatilidade, tanta alegria e tanto alto astral merecem uma comemoração a altura, com um show para marcar cada etapa destes 30 anos na batida.

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Show “Batuque da Lan Lanh”, dia 28/03, com ingressos a R$40,00 (inteira) e R$20,00
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Festival “A força e a voz da mulher” – Lívia Nestrovski

Apontada pelas revistas Marie Claire e Vogue como uma das novas vozes da música nacional, e descrita pela Polivox como uma cantora de “presença luminosa, avassaladora”, cuja voz é “uma das maiores realizações da canção brasileira contemporânea”, Lívia Nestrovski iniciou seus estudos musicais nos Estados Unidos, onde passou parte da infância. Formou-se em Canto Popular pela UNICAMP e é mestre em Musicologia pela Uni-Rio. Foi professora de Canto e História da Música na Faculdade Santa Marcelina, São Paulo.

Desde 2008, é solista de Arrigo Barnabé, que referiu-se a ela como sendo “tranquilamente uma das maiores vozes de sua geração”. A cantora lançou ao lado de Arrigo e de Luiz Tatit o disco “De Nada Mais a Algo Além” (2014), fruto de parcerias inéditas dos dois compositores. Nas palavras de Zé Miguel Wisnik, este disco foi possível “graças ao frescor e ao calor jovial unidos na voz agilíssima de Lívia Nestrovski”, que tendo “intimidade de nascença com as mais intrincadas passagens, dá triplos saltos carpados na voz sem perder a naturalidade entoativa, o que a faz a intérprete de sonhos para o esperado e inesperado encontro de Luiz Tatit com Arrigo Barnabé”. O disco foi finalista do Prêmio da Música Brasileira (2015) em duas categorias.

Lívia Nestrovski, cantora, e Fred Ferreira, guitarrista, vêm se confirmando como destaques de sua geração, participando de projetos tanto individualmente quanto em duo, no Brasil e no exterior. Já se apresentaram na França, Portugal, Hungria, Estônia, República Checa, Alemanha, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Indonésia. Buscando um distanciamento das maneiras tradicionais de interpretação, o duo utiliza-se somente de guitarra, voz e efeitos eletrônicos para traçar narrativas sutis e inusitadas entre canções de Kurt Weill, Zé Miguel Wisnik, Milton Nascimento e compositores da nova geração, além de intersecções destas com peças de música erudita, como as de Benjamin Britten e Maurice Ravel. O virtuosismo e a expressividade se encontram para evidenciar aspectos do que o próprio Wisnik descreve como a “gaia ciência” da canção popular brasileira, onde fica evidente a “permeabilidade entre a citação culta e a fluência lírica, a densidade e a transparência, a filosofia e o sentido paródico, a inocência cem vezes refinada”.

Em 2013 lançaram o disco DUO, que nas palavras de Tom Zé, tem a canção Jogral como grande destaque de um disco “muito feliz nas escolhas”. Já Luiz Tatit destaca: “todas [as canções] dizem ao que vieram. Mas Youkali é uma das melhores interpretações que já ouvi na minha vida”. O disco foi apontado também como ousado, inovador (Guia da Folha) e arrojado (Revista Continente).

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Festival “A força e a voz da mulher” – Lucina

Lucina, compositora, cantora e instrumentista, sobe ao palco do Teatro da UFF, acompanhada do músico Daniel Sant’Ana, nas guitarras, violão e bandolim em única apresentação. Para o repertório, Lucina escolheu canções suas em parcerias com Zélia Duncan, Luhli, Aloísio Brandão, Joãozinho Gomes, seus parceiros mais constantes. Entre as canções, estão Bandoleiro, Coração na boca e outras inéditas que farão parte de seu novo CD, a ser lançado ainda esse ano. O show conta com o desenho de luz de Patricia Ferraz, responsável também pelo cenário.

Lucina consagrou-se como compositora ao ter sido gravada por importantes intérpretes como: Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Nana Caymmi, Joyce, Tete Espíndola, Rolando Boldrin, Frenéticas, Ana de Hollanda, Vânia Bastos, Carlos Navas, Alzirae, Wanderléa e muitos outros.  Em sua carreira solo tem cinco CDs: Inteira pra mimPonto sem nóA música em mim+ Do que parece  e  Gira de luz (lançado no Sacred Festival of Drammen em 2011, na Noruega) e o DVD A música em mim, show ao vivo com a participação de Ney Matogrosso, Joyce e Zélia Duncan.

Fez parte da dupla Luhli e Lucina, numa carreira de grande prestígio. O duo, ícone da produção independente, registrou sua obra em sete álbuns. Em 2015, o diretor de cinema Rafael Saar lançou Yorimatã, documentário que retrata a vida e a obra da dupla Luhli e Lucina e sua original trajetória. O filme foi lançado em São Paulo, na Mostra Internacional de Cinema de 2014, e no Rio de Janeiro, na Mostra dos Realizadores. Em 2015, no Festival Internacional del Nuevo Cine Latino-Americano em Cuba e atualmente, na mostra MFL nos CCBBs do Rio, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais.

Em 2014, compôs a trilha musical da peça infantil A menina esqueleto e participou da mesma, ao vivo, com seus tambores, em temporada no Teatro do Jockey e, ao final do ano, foi indicada para o prêmio CBTij na categoria de Melhor Trilha Original. É parte integrante da Cia Triângulo de Bonecos e Atores desde 1990, tendo assinado várias trilhas musicais.

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

 

Festival “A força e a voz da mulher” – Bia Bedran

No show “Beatriz”, Bia Bedran apresenta canções inéditas compostas entre os anos de 1966 e 1968, quando era conhecida como “Beatriz , a menina dos festivais”. O espetáculo conta com os músicos que participaram do CD, João Carlos Coutinho, Ricardo Medeiros e Marcelo Costa, numa formação acústica – piano, baixo e bateria – que muito se aproxima da sonoridade dos trios de bossa nova da década de 1960, mesma época em que as canções foram compostas. A direção musical e os arranjos de Ricardo Medeiros aliados ao virtuosismo das interpretações instrumentais dos músicos resultam num clima intimista e envolvente, revelado também no CD, que inclusive foi gravado “à moda antiga”: direto, todos juntos, praticamente valendo tudo, inclusive a voz. Tanto o CD quanto o espetáculo contam com a participação especial de Patrick Angello nos violões de seis e de sete cordas.

Emoldurada pela iluminação de Djalma Amaral, Bia canta, alternando em sua interpretação, as cores fortes ou suaves de tanta história vivida e expressada em letras e melodias ao longo desses 40 anos de carreira.

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Festival “A força e a voz da mulher” – Trio Capitu

A riqueza da musicalidade, os ritmos e melodias se unem à performance do Trio Capitu– grupo instrumental de formação original e singular: flauta,oboé e fagote. Fundado em 2012, o trio vem acumulando reconhecimento do público e da crítica. Finalista do 27º Prêmio da Música Brasileira na categoria “Revelação”, o grupo também foi escolhido para se apresentar no MIMO Festival 2016 e na programação oficial de abertura das comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. Por dois anos consecutivos foi selecionado no Prêmio Funarte de Concertos Didáticos, levando suas apresentações a escolas da rede pública de ensino e, entre 2014 e 2015, foi um dos grupos a se apresentar no aclamado projeto social Doutores da Alegria.

Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)
Ingressos: R$14,00 (inteira) / R$7,00 (meia). 
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h