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UFF - Universidade Federal Fluminense

13º INTERCULTURALIDADES - INVENTAÇÃO

De 20/09/2023 a 01/10/2023

 

Com o tema "inventação", evento celebra artes e cultura brasileira, em programação elaborada pelo Centro de Artes UFF e da Fundação de Arte de Niterói. Com atrações inteiramente gratuitas.

Convidando o público a brincar de inventar e reinventar o Brasil - um país de muitos, através das artes - o Festival Interculturalidades: Inventação inaugura no dia 20 de setembro sua 13ª edição. Historicamente realizado pela Universidade Federal Fluminense, por meio do Centro de Artes UFF, o evento deste ano compõe a agenda conjunta prevista entre a Fundação de Arte de Niterói (FAN) e a UFF, após ser firmado acordo de cooperação técnica entre as instituições. A parceria, de caráter científico, artístico e cultural, tem como objetivo fortalecer o vínculo das políticas culturais com os territórios e a cidade, movimentando a cena artística de Niterói.

O Interculturalidades de 2023 prevê múltiplas expressões culturais, como shows, apresentações teatrais, conferências, cursos e desfiles, exaltando a diversidade e o encontro de diferentes matrizes da cultura. Entre os destaques da programação estão os músicos Tom Zé, Rico Dalasam, N.I.N.A, Cátia de França, Juçara Marçal, Mestrinho e Hamilton de Holanda, Ronaldo do Bandolim, Nei Lopes, Amir Haddad e mais...

Outro destaque é o piauiense Antônio Bispo dos Santos, mais conhecido como Nêgo Bispo, uma das principais vozes do pensamento das comunidades tradicionais do Brasil da atualidade.

A moda periférica, que assume o protagonismo nacional e internacional como um referencial estético contemporâneo, também estará em evidência na programação com a participação de Jeanderson Martins (Abacaxi) e Abrilhante.

Para o superintendente do Centro de Artes UFF, essa edição do evento reafirma a pluralidade de olhares num cenário muito especial de reconstrução de horizontes do Brasil. "É um momento de plena afirmação da cultura, da diversidade e da diferença. E foi a partir dessa tônica que a programação foi construída, apontando para a confluência das artes, dos saberes da vida e das vozes dos vários cantos do país. É isso que queremos celebrar." O presidente da Fundação de Arte de Niterói, Fernando Brandão, destaca a relação do projeto com a cidade, uma vez que as atividades envolvem o Centro de Artes UFF, a Sala Nelson, o Museu Janete Costa e ocupação de espaços urbanos.

"É muito importante para nós da FAN valorizar o reconhecimento desse saber tradicional e promover uma troca entre artistas de renome e tradicionais com os músicos e a comunidade local. A prefeitura reconhece a importância de ocuparmos os equipamentos culturais, mas também os territórios, praças e ruas. Então, estaremos não só em frente a UFF, como também as ruas em frente ao Solar do Jambeiro e do Museu Janete Costa de Arte Popular. Esse é o resultado da integração dessas duas potências que são o Centro de Artes UFF e a Fundação de Arte de Niterói."

O Festival Interculturalidades: Inventação acontece do dia 20 de setembro ao dia 01 de outubro, com atrações inteiramente gratuitas.



20/09 - QUARTA-FEIRA


Galeria de Arte UFF
17h - Abertura da Exposição "A Ponte"
Artistas: JAMEX, Telma Gadelha e Thiago Almeida.

Espaço de Fotografia da UFF
17h - Abertura da Exposição "Afetividades e olhares"
Artistas: Aziza Xavier (Minas Gerais), Marcela Bonfim (Rondônia), Raquel Bacelar (Bahia), Cristal Luz (Alagoas), Raquel Gandra (Rio de Janeiro), Daniela Paoliello (Minas Gerais), Ilana Bar (São Paulo), Ana Mendes (Amazonas/São Paulo), Marília Oliveira (Ceará), Isabella Lanave (Curitiba), Ingrid Barros (Maranhão), Dayse Euzébio (Paraíba).

Espaço Aberto UFF
17h - Abertura da Exposição "No Princípio Era o Barro"
Artistas: ADV - Alberto Vianna, Andréa Sartori, Anélia Demetri, Angela Mello, Bia Araújo, Cláudia Coirolo, Cláudia Ferreira, Cris Coutinho, Cristina Silveira, Evelyn Noël, Fátima Bevilacqua, Francisco Saracchini, Heloiza Helena, Jane Marcy, Jéssica Morais, Keiko Mayama, Kel Velzi, Lubar, Ludwig Moldan, Marina Sepulvida, Paula Marins Riveiro, Ronildo Alves, Sid Kaneko, Sonia Maria, Stella Máris Marques, Suen, Tânia Mara Aguiar, Vívian Siqueira



Jardim da Reitoria da UFF
18h - Vídeo mapping na fachada da Reitoria 
18h30 - Abertura Institucional
19h - Show Hamilton de Holanda + Mestrinho
Abertura: Ronaldo do Bandolim

O encontro do multipremiado, improvisador e instrumentista carioca (de vivência brasiliense) Hamilton de Holanda com o virtuoso sergipano Mestrinho, improvisador, sanfoneiro e cantor é um retrato das raízes da Música Popular Brasileira. Esses dois gigantes de cabelos encaracolados que já dividiram palco com músicos que vão de Wynton Marsalis a Gilberto Gil, de Chico Buarque a Ivete Sangalo, de Hermeto Pascoal a Dave Mathews, são verdadeiros guardiães de nossa tradição, estandartes de referências como Villa lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Tom Jobim, João Gilberto, Gonzagão, Dominguinhos, Sivuca, entre muitos outros.

O encontro do multipremiado, improvisador e instrumentista carioca (de vivência brasiliense) Hamilton de Holanda com o virtuoso sergipano Mestrinho, improvisador, sanfoneiro e cantor é um retrato das raízes da Música Popular Brasileira. Esses dois gigantes de cabelos encaracolados que já dividiram palco com músicos que vão de Wynton Marsalis a Gilberto Gil, de Chico Buarque a Ivete Sangalo, de Hermeto Pascoal a Dave Mathews, são verdadeiros guardiães de nossa tradição, estandartes de referências como Villa lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Tom Jobim, João Gilberto, Gonzagão, Dominguinhos, Sivuca, entre muitos outros.

Ronaldo do Bandolim ainda adolescente, no fim dos anos 60, cria com amigos músicos e cantores regionais de Niterói, para onde veio residir, o grupo "Os Jovens da Velha Guarda". A partir dos anos 70 até aos dias de hoje, serão inúmeras apresentações em tv, gravações, concertos, filmes, shows e DVD’s. Optando pela pesquisa do choro e clássicos brasileiros, adquire novos conhecimentos e passa a integrar o mais famoso conjunto de choro, o "Época de Ouro", em 1974, com o espetáculo "Sarau", de grande repercussão, com Paulinho da Viola, Elton Medeiros e o Jornalista Sérgio Cabral. Com este conjunto, realiza diversas apresentações pelo Brasil e exterior, culminando com a participação no 1º Free Jazz Festival em 1985 e no projeto Brasil Musical em 1994 e 1995. Durante este longo período, participou de eventos ao lado de consagrados artistas como Silvio Caldas, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Elizeth Cardoso, e instrumentistas como Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Rafael Rabello, Arthur Moreira Lima e outros grandes músicos atuais. Nos anos 90, grava com Marisa Monte e cria uma das melhores novidades do universo instrumental, o "Trio Madeira Brasil", ao lado dos violonistas Zé Paulo Becker e Marcello Gonçalves, cujo primeiro CD é indicado como o melhor disco e grupo na premiação Sharp de 1999. A excelente repercussão leva o trio a diversos concertos no Brasil e exterior e uma apresentação no projeto "Chorando Alto", no SESC Pompeia SP, ao lado do músico e compositor Egberto Gismonti.


21/09 - QUINTA-FEIRA


Teatro da UFF
17h - Conferência “Semear Palavras” - Nêgo Bispo  
Confluências, contracolonialismo, cidades e cosmofobia

Moderação: Janaina Dias

Antônio Bispo dos Santos nasceu em 1959 no vale do rio Berlengas, Piauí. Lavrador, formou-se com os saberes de mestras e mestres do Quilombo Saco Curtume, no município de São João do Piauí, e foi o primeiro de sua família a ser alfabetizado. Desde cedo, foi incumbido de desenvolver a habilidade de traduzir para a escrita a sabedoria de seu povo e mediar as relações com o Estado, cuja violência se manifesta, também, pela invalidação da oralidade. Como liderança, atuou na Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (Cecoq/P1) e na Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

Sua atuação política nos movimentos de luta pela terra ancora-se na cosmovisão dos povos contracolonizadores.

Nêgo Bispo, como também é conhecido, é autor de vários artigos, poemas e do livro Colonização, Quilombos: modos e significações (UnB/INCTI, 2015), além de coordenador da coleção Quatro Cantos (n-1 edições, 2022). Na revista PISEAGRAMA publicou os ensaios Modos quilombolas

(2016) e Somos da terra (2018). Tem realizado palestras, conferências e cursos por todo o Brasil. É professor convidado do Encontro de Saberes da UnB/INCTI e da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG.

Cine Arte UFF
18h10 - Filme XINGU CARIRI CARIOCA CARUARU
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2015, 92’, Livre
De Beth Formaggini

O encontro é nosso ponto de partida. A troca entre as chamadas "culturas populares" e a "cultura pop". Xingu Cariri Caruaru Carioca promoverá um encontro entre mundos diversos e ao mesmo tempo confluentes. Carlos Malta vai buscar as raízes do pife, mas também perceber as suas transformações, o seu contexto e as suas interdependências com a música contemporânea.

Teatro da UFF
20h - Show Casuarina canta Jackson do Pandeiro
Abertura: MUSA - Mulheres no Samba de Niterói

O grupo Casuarina apresenta um tributo ao "Rei do Ritmo", Jackson do Pandeiro, falecido em 10 de julho de 1982. Saudoso artista centenário, será homenageado no show intitulado "Casuarina canta Jackson do Pandeiro". Jackson do Pandeiro (José Gomes Filho), que teve seu centenário de nascimento completo em 2019, é natural de Alagoa Grande, no estado da Paraíba, e veio ao mundo em uma família que vivia da arte popular, já que sua mãe Flora Mourão era uma versadora e cantadora famosa e requisitada na região. Os shows serão recheados desses muitos sambas que ele gravou durante a carreira”, explica o músico e compositor Gabriel Azevedo, fundador do 'Casuarina' e diretor musical do espetáculo. Um fato interessante é que Jackson do Pandeiro esteve presente desde os primórdios do nascimento do grupo Casuarina compondo o repertório do primeiro álbum, lançado há 17 (dezessete) anos em 2005; CD de estreia 'Casuarina' com um pout-pourri de 5 (cinco) canções de Jackson do Pandeiro ("Quadro Negro" e "Babá de Cachorro" entre elas).



22/09 - SEXTA-FEIRA


Cine Arte UFF
17h30 - Filme ANDANÇA - OS ENCONTROS E AS MEMÓRIAS DE BETH CARVALHO
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2022, 110’, 12 anos
De Pedro Bronz

Beth Carvalho, a “Madrinha do Samba”, foi uma das maiores intérpretes do Brasil e ajudou a revelar grandes nomes e a revitalizar o gênero musical. O filme se debruça no vasto acervo de imagens documentadas por Beth Carvalho, ao longo dos seus 53 anos de palcos e pagodes, para traçar um recorte único e íntimo da carreira e vida dessa singular figura da cultura nacional. Prêmio de Melhor Filme pelo júri popular no 17º Fest Aruanda, em João Pessoa/PB.

Teatro da UFF
20h - Espetáculo "Pedra doce - Poética de Cora Coralina" Companhia de Ballet de Niterói

Pedra Doce - Poética de Cora Coralina é o espetáculo da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói que fala da simplicidade na poesia e vida de Cora Coralina. O diretor artístico Fran Mello concebeu o espetáculo buscando correlacionar a escrita de Cora, seus ímpetos e necessidades em escrever, com a dos corpos dos bailarinos ao ler (ou ouvir) seus poemas. Todas as células coreográficas foram criadas pelos próprios bailarinos em um atravessamento promovido pelos poemas de Cora durante os ensaios. Por se autointitular doceira, o nome “Pedra Doce” remete ao fato de que o açúcar utilizado para glacear suas frutas, após dias secando ao sol, viravam pedras deliciosas. Na plateia, o público será contagiado com o aroma do doce de coco feito em cena. A dramaturgia do espetáculo foi conduzida pela coreógrafa Ana Vitória Freire com o intuito de replicar a vida simples de Cora, mas reconhecendo sua potência como uma mulher à frente do seu tempo.


23/09 - SÁBADO

Cine Arte UFF
16h - Cine Orquestra: O Circo - Chaplin com Soundpainting Rio



Museu Janete Costa e Solar do Jambeiro
18h - Abertura Exposição  "A Ponte"
Abertura com apresentação musical: Grupo Mandalla
Artistas: JAMEX, Telma Gadelha, Thiago Almeida e Acervo Janete Costa.



24/09 - DOMINGO

Cine Arte UFF
11h - Concerto OSN Popular - Entre Mestres
Músicas de Hermeto Paschoal, Tibor Fittel e Luiz Gonzaga
Participação Batuquebato, Tibor Fittel, Carlos Malta e Camila Marlière.
Regente: Rafael Barros Castro

A música brasileira se reinventa o tempo todo, nos muitos cruzamentos tímbricos que une variados instrumentos em arranjos infinitos. Alinhado nesse pensamento, o repertório que a OSN UFF apresentará no dia 24 de setembro abre com Gonzaguiana, um arranjo de Cyro Pereira para alguns clássicos do mestre Luiz Gonzaga, e segue com quatro peças de outro mestre - Hermeto Pascoal -, arranjadas por Rafael Barros, prossegue com obras de Tibor Fittel e termina com dois sambas de mais um mestre - Noel Rosa, também com arranjos de Rafael Barros. O concerto terá as participações especiais de Carlos Malta (pífanos), Tibor Fittel (acordeon), Camila Marlière (voz) e o grupo Batuquebato (percussão).

Cine Arte UFF
18h10 - Filme ALELUIA - O CANTO INFINITO DO TINCOÃ
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2019, 70’, Livre
De Tenille Bezerra

Acompanhando o processo de composição do segundo disco de Mateus Aleluia, o filme se lança na construção de um imaginário em torno da obra e da vida do artista. Dialética de partidas e chegadas, o filme articula a obra musical de Mateus com sua memória afetiva tecendo uma delicada trama que conecta distintos lugares e temporalidades.


Teatro UFF 
19h - Espetáculo Kabaret KarióKa - Teatro de Anônimo


25/09 - SEGUNDA-FEIRA

Teatro da UFF
10h - Oficina de Percussão com Batuquebato

A Orquestra de Ritmos Batuquebato nasceu da ideia do músico e arranjador Gabriel Policarpo ao tratar uma bateria de escola de samba como uma orquestra. A partir de sua influência no samba e das pesquisas que realizou pelo Brasil, Gabriel compõe arranjos para os instrumentos populares do samba carioca, como surdos, caixas, repiques, pandeiros, tamborins, chocalhos que se mesclam a instrumentos de cordas e sopros, e por vezes, programações eletrônicas.

Inscrição oficina Batuquebato: https://forms.gle/frwKigiNUEc7EgYV9

Cine Arte UFF
18h10 - Filme CINEMA NOVO
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2016, 92’, 12 anos
De Eryk Rocha

CINEMA NOVO é um ensaio poético que investiga um dos principais movimentos cinematográficos latino-americanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil – a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução – e que tinha como desejo um cinema que tomasse as ruas e fosse ao encontro do povo brasileiro.


Teatro da UFF
20h - Show JOCA
Abertura: Yannick Hara e a Terra em Transe 



26/09 - TERÇA-FEIRA


Teatro da UFF
20h - Show Tom Zé - Língua Brasileira
Abertura: Roseira D’água - 19h - Jardim da Reitoria da UFF

O show Língua Brasileira é parte de um projeto que contempla, além da criação musical, a pesquisa em linguagem teatral, letras, antropologia e outras disciplinas. Para realizá-lo, Tom Zé e Felipe Hirsch estudaram os primórdios da língua falada no Brasil, com a contribuição de dezenas de acadêmicos e especialistas em idiomas diversos – como o tupi, o kimbundo, o celta e o protoindo-europeu. Eles conduziram a investigação atentos às especificidades brasileiras, no que diz respeito à disseminação da língua portuguesa e suas fusões históricas.

27/09 - QUARTA-FEIRA

Cine Arte UFF
17h - Mesa - Moda, performance e música: Afirmação de um modo de existir
Afirmação de uma estética popular que toma protagonismo no mainstream a partir de fortes produções artísticas e estéticas nos campos da música, da moda e da performance oriundos das periferias. Nesta mesa serão apresentados três referências da produção contemporânea artístico-performático-musical que irão compartilhar seus processos de criação e debater sobre as disputas e tensões da afirmação, produção e distribuição de seu trabalho.  

Lua Brainer - Ballroom
Estudante de Teoria da Dança,pesquisadora de  Transafropespectivismo da perfomance e gênero e etnias. Lua é moradora do complexo da maré e uma Legendary dentro da Cultura Ballroom Brasileira. Formada em Políticas Públicas traz diversos prêmios e também realizações de palestra e é educadora nas casa das mulheres.

Leo Justi - Heavy Baile
Desde 2013, vem desenvolvendo o projeto Heavy Baile, Label que mescla música, vídeo, dança e produção de eventos, além de investir em novos artistas como MC Tchelinho, Larinhx, Slipmami e Ebony. Além disso, tem no currículo colaborações com artistas como M.I.A., Danny Brown, Karol Conka, Attooxxa, MC Carol e Emicida. O Heavy Baile, entre festas próprias, shows e lançamentos de clipes sempre fora do padrão do Funk, conquistou o mercado alternativo, o que levou o show a festivais como Rock In Rio, Bananada, MITA, Coquetel Molotov e participações especiais em duas edições do Lollapalooza. O mercado publicitário regularmente recorre a Leo Justi em buscas de trilhas autênticas e impactantes, como foi o caso de "Larga O Aço" (NIKE - Copa do Mundo 2018); "Back It Up Drop It" (Samsung 2019); "Swipe It Off* (UEFA) e "Hoje Eu To Facin" (Ferragamo). Como DJ, já se apresentou em palcos renomados como Le Bain e Brazil Summer Fest em Nova York, Fosfobox (Rio de Janeiro) e Festival Vive Latino (Cidade do México).

Taísa Machado - Afrofunk 
Taísa Machado é atriz, roteirista, pesquisadora apaixonada pelo universo periférico carioca e curte mapear tendências de comportamento, estéticas e artísticas da cultura preta.

Fundadora da Afrofunk Rio, plataforma de experiências e conteúdos para o movimento funk carioca que atua principalmente em dança, utiliza dessa ferramenta como tecnologia social e o corpo como fonte de conhecimento e inspiração. Com foco em memória, empoderamento racial e de gênero, as ações valorizam a produção artística e intelectual das favelas e periferias do Rio de Janeiro. 


Galeria de Arte UFF
19h - Desfile-performance com Abacaxi (Pina Modas) e ABrilhante. part. Dj Ellen Kelen
A moda periférica assume o protagonismo nacional e internacional como um referencial estético brasileiro contemporâneo. O desfile-performance propõe realizar uma mostra da produção estilística carioca (Vila Kennedy) e niteroiense (Morro do Palácio) que encantam e compõem estilos que extrapolam as barreiras sociais, territoriais e que afirmam um modo de ser. O setlist do desfile fica por conta da Dj Ellen Kellen.

Jeanderson Martins (Abacaxi), cria da Vila Kennedy e carioca dos anos 1990 e 2000, é o criador da Loja Piña. Conhecido como Abacaxi, é um dos criadores mais comentados no universo da moda, principalmente após produzir o look de Anitta em seu aniversário. Abacaxi afirma a estética periférica em seus trabalhos de criação e tem chamado atenção com desfiles-performance realizados em locais não convencionais, como os trens da Central no Brasil, nos Arcos da Lapa e em galerias de arte.

Abrilhante, 23 anos, originária do Norte, veio do Amapá para o Rio de Janeiro em 2019, em busca de independência artística e pessoal. Atua enquanto artista crocheteira e pesquisadora independente em moda, já tendo produzido peças para Iza, Erykah Badu, Marina Sena, Mari Gonzalez, Urias e para a capa da Glamour digital com Ana Clara. Atualmente reside em Niterói, no morro do Palácio. Em 2021 criou a marca abrilhante com a proposta de mostrar o crochê como arte visual e moda. Sua produção artística perpassa a herança cultural do crochê por parte de sua família. A artista questiona a tradição do crochê, criando peças com novas características da moda contemporânea, representando desde a cultura underground, a produção editorial e a utilização de formas de grafismos em sua pesquisa.

Dj Ellen Kellen, cria da baixada mas também representando a zona norte, Dj Ellen Kellen é apaixonada pelo funk carioca, e começou a atuar na cena universitária onde estudava, com a intenção de compartilhar seu repertório proibidão. Durante a pandemia, lançou o projeto Solta Essa P*ranha Que Tem Dentro de Você, misturando o pancadão com os hits do pop e hip-hop somente de artistas mulheres. A partir dali, tocou em festas importantes como Wobble e outros eventos pelas noites do Rio, além de se formar pelo curso de discotecagem Urban Work The Responsa e passar pelo ciclo III da resistência artística Estude O Funk.


Teatro da UFF
20h - Show Rico Dalasam - Escuro Brilhante

Rico Dalasam ingressou no rap nacional, tornando-se uma das principais apostas da música nacional contemporânea. Lançou em 2015, seu primeiro trabalho o EP "Modo Diverso", reunindo seis músicas autorais que narram suas experiências de vida enquanto jovem, negro e gay, morador da periferia da Grande São Paulo.

Após três anos da estreia de DDGA (Dolores Dala Guardião do Alívio), o disco que refrescou tudo o que Rico Dalasam vem fazendo desde 2016, para o início deste ano, o artista prepara sua nova turnê intitulada "Escuro Brilhante", nome também de seu novo álbum que está previsto para 2023. Algumas canções já foram reveladas em seu último EP "Fim das Tentativas"e também já fazem parte de seus shows, mas outras inéditas serão lançadas nos próximos meses e farão parte da tour e do disco. As rimas de intervalos quebrados se encontrarão com violões cavacos e guitarras nesse novo show! Rico Dalasam convida todos para sua mais novo romance: Escuro Brilhante.

Abertura: BIAB

BIAB é uma artista preta da zona norte carioca que traz consigo influências de voz e violão, mas também aposta na combinação de estilos: R&B e Soul permeiam sempre suas canções. Em 2021, lançou seu EP "Lado B" de 7 faixas autorais, que hoje soma mais de 1 milhão de streams no Spotify. Já em 2022, a artista apresenta a música "Pedra do Sal" através do projeto internacional COLORSxSTUDIOS, que abre caminhos no segmento dos afrobeats para a estreia do EP "LAPA", um projeto que foca na vivência da cultura black da cidade do Rio de Janeiro.


28/09 - QUINTA-FEIRA

Cine Arte UFF
17h30 - Filme ANDANÇA - OS ENCONTROS E AS MEMÓRIAS DE BETH CARVALHO
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2022, 110’, 12 anos
De Pedro Bronz

Beth Carvalho, a “Madrinha do Samba”, foi uma das maiores intérpretes do Brasil e ajudou a revelar grandes nomes e a revitalizar o gênero musical. O filme se debruça no vasto acervo de imagens documentadas por Beth Carvalho, ao longo dos seus 53 anos de palcos e pagodes, para traçar um recorte único e íntimo da carreira e vida dessa singular figura da cultura nacional. Prêmio de Melhor Filme pelo júri popular no 17º Fest Aruanda, em João Pessoa/PB.

Teatro da UFF
20h - Show Nei Lopes - Academia de Letras

Com carreira profissional de compositor popular iniciada em 1972, Nei Lopes construiu um acervo de mais de 350 canções gravadas, algumas em até dez registros diversos, por alguns dos maiores nomes da música brasileira. Agora, o show Academia de Letras chega aos palcos. Com acompanhamento de Itamar Assiere ao piano, Ivan Machado no contrabaixo e Erivelton Silva na bateria, com um repertório criteriosamente escolhido, com canções que representam o melhor da música de Nei Lopes e parceiros.

Abertura - André Jamaica

Cantor, compositor e pesquisador com quase 30 anos de carreira dedicados à cultura popular. Se notabilizou pelo trabalho musical voltado para as religiões de matriz africana com destaque para o projeto Samba de Fé que há nove anos em parceria com o Quilombo do Grotâo, projeto que milita pela liberdade religiosa.

É ainda vocalista do grupo Filhos de Oxóssi e há 15 anos integra o Sambalangandã, grupo que marcou época com uma roda de samba histórica no bairro de Santa Teresa.


29/09 - SEXTA-FEIRA



Teatro da UFF
10h - Oficina de Teatro com Amir Haddad

Amir Haddad é diretor, professor de teatro, ator e teatrólogo e criador do TÁ NA RUA que leva aos locais públicos espetáculos que carregam a ideia do improviso e da simplicidade. Reconhecido internacionalmente, desenvolve uma série de atividades didáticas nas artes cênicas, como oficinas, seminários e cursos. Torna-se um diretor único por sua capacidade de transitar entre o teatro tradicional e as produções populares.

Inscrição oficina Amir Haddad: https://forms.gle/rNZYiKbWTgHPycHw9


Cine Arte UFF
18h50 - Filme CINEMA NOVO
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2016, 92’, 12 anos
De Eryk Rocha

CINEMA NOVO é um ensaio poético que investiga um dos principais movimentos cinematográficos latino-americanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores. O filme mergulha na aventura da criação de uma geração de cineastas que inventou uma nova forma de fazer cinema no Brasil – a partir de uma atitude política que juntava arte e revolução – e que tinha como desejo um cinema que tomasse as ruas e fosse ao encontro do povo brasileiro.

Teatro da UFF
20h - Show Padê (Juçara Marçal + Kiko Dinucci) 

Kiko e Juçara sempre estiveram ligados à religião afrobrasileira e interessados pela cultura popular brasileira. Eles se conheceram em 2004, por meio de um amigo em comum, ligado ao grupo A Barca, do qual a cantora fazia parte. Quatro anos depois, em 2007, a cantora e o compositor/violonista gravaram Padê, um álbum construído sobre a ancestralidade africana presente nas heranças da canção popular brasileira. Padê marca a primeira parceria entre Juçara Marçal e Kiko Dinucci, sendo o ponto de partida de uma longa e prolífica parceria artística. Parceria que resultou na formação de uma das bandas mais icônica da decada, Metá Metá, além de vários outros projetos em conjunto, e também participando dos trabalhos solos de cada um. Juçara e Kiko trafegam por canções de compositores como Candeia e Batatinha, entre outros. Músicas como Padê, São Jorge, Atotô e Machado de Xangô, de autoria de Kiko Dinucci. Em um show especial, a dupla apresenta músicas desse álbum, bem como outras que com ele dialogam.

Abertura: Nêgamanda

Nêgamanda é cantora, compositora, produtora cultural, musical e técnica de consciência e colocação vocal com base em bioenergética (método vocal desenvolvido pela artista). Baiana de Itabuna, Sul da Bahia, residente em Niterói desde o ano de 2010 Hoje com 32 anos de idade e 18 anos de carreira, traz um currículo extenso: Participou e foi semifinalista do Programa da Globo Super Star em 2015 e do The Voice 2013 e 2021. Em 2018 a artista voltou a carreira solo e após o sucesso no Programa The Voice Brasil 2021 a artista volta aos palcos com um repertório Cosmopolita que referêncià seu 1° álbum autoral que será lançado ainda no primeiro semestre de 2023 com influências da : MPB, Reggae,HipHop, Rap Neo Soul , Axé, Pagodão Baiano, R&B, Jazz, Blues, Afro Beats da Música nordestina, e da Black music em geral referências que serão perceptíveis em suas músicas autorais .


30/09 - SÁBADO

Cine Arte UFF
18h40 - Filme ALELUIA - O CANTO INFINITO DO TINCOÃ
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2019, 70’, Livre
De Tenille Bezerra

Acompanhando o processo de composição do segundo disco de Mateus Aleluia, o filme se lança na construção de um imaginário em torno da obra e da vida do artista. Dialética de partidas e chegadas, o filme articula a obra musical de Mateus com sua memória afetiva tecendo uma delicada trama que conecta distintos lugares e temporalidades.

Sala Nelson Pereira do Santos
20h - Show N.I.N.A

N.I.N.A é uma das artistas da cena do GRIME e DRILL do Brasil e vem se destacando em suas participações. Sua carreira artística se iniciou em 2017 como pesquisadora musical e DJ, mas foi em 2019 que se encontrou artisticamente como MC, marcando presença no single "Identidade" com o produtor diniBoy. Lançou em 2022 seu primeiro álbum intitulado "Pele" e a repercussão foi tanta, que conquistou o excelente número de mais de 300 mil streams com 1h30 pós lançamento. Fez parte da décima terceira edição do Poesia Acústica ao lado de nomes como MC Cabelinho, Xamã e L7nnon, e assinou recentemente com a Pineapple, projeto responsável por levar o gênero do RAP NACIONAL ao topo das paradas musicais. N.I.N.A conquista seu Próprio público e vira sensação na cena carioca com seus versos cheios de rima e potência, cumprindo com o seu papel como MC. onde acredita que a sua mensagem é levar informação e cultura a todas as pessoas de diversas formas.

01/10 - DOMINGO

Teatro da UFF
16h30 - Show Cátia de França
Abertura Eddy Rodriguez

Catarina Maria de França Carneiro (João Pessoa, Paraíba, 1947). Cantora, compositora, instrumentista, escritora. Criada em um ambiente ilustrado, em que, segundo a própria artista, “faltava manteiga, mas tinha livro”, concebe a partir de colagens de suas referências literárias e musicais, que surgiram ao longo de sua trajetória em composições de ritmos variados. Identificando-se a um grupo de artistas nordestinos que colocam os ritmos regionais em diálogo com a cultura pop, Cátia de França se destaca pelas parcerias e colaborações, pelo diálogo com a literatura brasileira nas letras de suas canções e, ainda, por se tratar de uma mulher que compõe e executa as próprias criações. Alfabetizada pela mãe por meio de canções, estuda piano desde os quatro anos, deixando o instrumento aos 15, quando ingressa num colégio interno em Pernambuco. Passa a tocar violão e envereda pela música popular. Aprende também flauta, sanfona e percussão. Em Recife, faz teatro, leciona música e toca em casas noturnas.

Cine Arte UFF
18h20 - Filme XINGU CARIRI CARIOCA CARUARU
MOSTRA INVENTAÇÃO: O CINEMA, OS ENCONTROS E A MÚSICA BRASILEIRA

Brasil, 2015, 92’, Livre
De Beth Formaggini

O encontro é nosso ponto de partida. A troca entre as chamadas "culturas populares" e a "cultura pop". Xingu Cariri Caruaru Carioca promoverá um encontro entre mundos diversos e ao mesmo tempo confluentes. Carlos Malta vai buscar as raízes do pife, mas também perceber as suas transformações, o seu contexto e as suas interdependências com a música contemporânea.


20 de setembro da 01 de outubro de 2023
Centro de Artes UFF
Rua Miguel de Frias, 9 - Icaraí - Niterói
Museu Janete Costa
R. Pres. Domiciano, 178 - Ingá, Niterói - RJ

Sala Nelson Pereira dos Santos
Av. Visconde do Rio Branco, 880 - São Domingos, Niterói - RJ
Entrada Franca

leg livre

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