ACONTECEU – Sessão de curtas “Resiste Izidora”

A ocupação Rosa Leão, a ocupação Vitória e ocupação Esperança, compõem o conjunto de ocupações da região da Mata do Izidoro, no vetor norte de Belo Horizonte/MG. As três ocupações somam 8 mil famílias, cerca de 30 mil pessoas – a maior ocupação urbana da América Latina, considerada um dos sete conflitos de terras mais graves do mundo.
O TJMG emitiu uma decisão favorável ao despejo dessa região. Cerca de trinta mil pessoas sob ameaça de despejo e quase ninguém está sabendo! Venha conhecer e apoiar essa luta!

CRIANÇAS DA IZIDORA! 
Minas Gerais, 2014, 45’’
Realização: Bruno Figueiredo
O filme mostra as crianças da ocupação contando com o que gostam de brincar.

MULHERES NA LUTA EM IZIDORA
Minas Gerais, 2015, 6’09’’
Realização: Fabiana Leite
A força das mulheres das ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança, da mata da Izidora. Elas querem apenas uma moradia digna e seguem na resistência!

NA MISSÃO COM KADU
Minas Gerais, 2016, 28’
Realização: Aiano Bemfica, Kadu Freitas, Pedro Maia de Brito
O encontro, a conversa, a lembrança, a tragédia.

OCUPAR, RESISTIR, CONSTRUIR
Brasil, 2015, 14’26’’
Realização: Dayanne Naesse, Edinho Vieira, Juliano Vitral, Roberta von Randow
Ocupar, construir e resistir é o lema das ocupações urbanas de Paulo Freire e de Izidora, que reúne o maior conflito fundiário do Brasil. Neste universo de luta e manifestações pela moradia própria e ocupação da cidade, descortina-se o cotidiano de seus moradores na construção da casa, no trato com a horta e nas brincadeiras de crianças e jovens.

IZIDORA: JUNTO E MISTURADO
Minas Gerais, 2015, 20’
Realização: Dayanne Naêssa, Edelço Vicente, Rodrigo de Freitas, Vixugô

O filme se dá através de encontros. Do carnaval dos Filhos de Tchatcha e das ocupações Esperança, Vitória e Rosa Leão da região de Izidora. Dos moradores locais e dos foliões do asfalto. Das imagens do visível capturadas pelos moradores e do apreendido por quem lá esteve, trazendo a narrativa dos moradores de Izidora sobre este encontro na folia e na luta.

GLAUCO DO BRASIL

O filme retrata a vida e a obra do pintor Glauco Rodrigues. Gaúcho de Bagé, Glauco é considerado por teóricos, críticos e artistas nacionais e internacionais um dos principais pintores da Pop Art na América Latina. A trajetória de Glauco Rodrigues é retratada através de uma série de entrevistas, depoimentos, imagens de arquivo e captação de novas imagens dos cenários que inspiraram o pintor. O documentário possui entrevistas com artistas e intelectuais como Nicolas Bourriaud, Ferreira Gullar, Gilberto Chateaubriand, João Bosco, Luis Fernando Veríssimo, Camilla Amado e Frederico Morais.

CAFÉ SOCIETY

EUA, 2016, 96’, 12 anos
De Woody Allen
Com Jesse Eisenberg, Kristen Stewart, Steve Carell

Anos 1930. Bobby é um jovem aspirante a escritor, que resolve se mudar de Nova York para Los Angeles. Lá ele deseja ingressar na indústria cinematográfica com a ajuda de seu tio Phil, um produtor que conhece a elite da sétima arte. Após um bom período de espera, Bobby consegue o emprego de entregador de mensagens dentro da empresa de Phil. Enquanto aguarda uma oportunidade melhor, ele se envolve com Vonnie, a secretária particular de seu tio. Só que ela, por mais que goste de Bobby, mantém um relacionamento secreto.

FAFÁ DE BELÉM faz show acústico no MPB em Cena

Acompanhada apenas pelo seu maestro, a cantora escolheu, entre outras, obras de rara beleza para interpretar nos três espetáculos a serem apresentados no Teatro da UFF. Como exemplo,Resposta ao tempo, de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, e Todo o sentimento, que Bastos compôs com Chico Buarque. Fafá irá transitar entre sucessos que atravessaram décadas e continuam vivos na memória do público. Ninguém me ama (Fernando Lobo/Antonio Maria) e Devolvi (de Adelino Moreira, e maior sucesso na voz de Núbya Lafayette) são alguns dos mega hits presentes em um repertório que também privilegia standards da Bossa Nova. Clássicos do estilo como Chega de saudade (Tom & Vinícius) e Fotografia (Tom Jobim) figuram num mosaico que incorpora melodias registradas em 2006, por Fafá, no álbum Tanto mar, inteiramente dedicado à obra de Chico Buarque.

Amores, domingos e cortes

A exposição Amores, domingos e cortes traz desenhos e telas de Bia Leite, Hermano Luz e Rodrigo D’Alcântara, artistas radicados em Brasília, que tiveram suas trajetórias artísticas entrecruzadas. A exposição coletiva configura entre suas produções, paralelismos e complementaridades a partir das temáticas suscitadas pelo título: o amor como sentimento dilacerante, vívido e intenso; o domingo como o ambíguo e o corte como ruptura, secção e procedimento. A apropriação de imagens de meios midiáticos e a reprogramação das mesmas também intermeiam conceitualmente a exposição dos três artistas, que terá sua abertura no dia 20 de Outubro às 19h na Galeria de Arte UFF e visitação entre 21 de Outubro e 27 de Novembro.

O objetivo desta exposição é estabelecer relações entre as pesquisas de Bia Leite, Hermano Luz e Rodrigo D’Alcântara. Os três artistas partilharam vários projetos pessoais e profissionais, incluindo um período em ateliê coletivo, o que se reflete, eventualmente, em suas produções paralelas. Um interesse comum entre eles é a apropriação de imagens de meios midiáticos e a sua reprogramação. Bia reconfigura personagens infantis, no meio de animais e humanoides oriundos de cenas de filmes de terror, e fetichistas, colocando a agressão em diálogo com o ingênuo. Hermano, ao transfigurar cenas retiradas de fitas-cassete, e de outros meios obsoletos, em imagens difusas, traz à tona composições provindas da geração que rebobinava memórias e que hoje possuem acesso imediato em sites de catalogação de vídeos. Rodrigo transpõe elementos retirados de cartões de segurança a bordo de aviões, colocando foco no ser humano em situação de voo, num âmbito de situação de possível queda-livre e falha técnica.