Espiral dos Afetos
De 27/10/2019 a 09/11/2019
Espiral dos Afetos
A “Espiral dos afetos”, que acontece de 27 de outubro a 9 de novembro de 2019, é uma dobra sobre a efeméride de 20 anos de falecimento da Dra. Nise da Silveira, médica psiquiátrica brasileira, que revolucionou o tratamento da saúde mental no Brasil.
A Dra. Nise é o vórtice dessa espiral, em que convergem os influxos de Jung, Spinoza e Artaud, como um movimento de superação das crises profundas com as quais nos defrontamos. A ideia também é examinar duas dimensões da composição de afetos: uma primeira, desintegradora, que predomina hoje, e uma outra, da integração, seguindo a linha do cuidado como possibilidade de expansão de uma ética espiritual planetária.
O desenvolvimento dessas ações resulta de um trabalho de aproximação vivencial do Centro de Artes UFF com o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, numa perspectiva de troca afetiva de saberes e experiências entre as equipes e também do contato com os clientes (forma como a Dra. Nise se referia aos pacientes do hospital psiquiátrico), que dão corpo e forma a um transbordamento dos afetos, de uma exacerbação da imaginação, que se descola de uma consensualidade do real, acionando um campo imagético no qual “os inumeráveis estados do ser” são potencializados, em um movimento não-retilíneo – como a experiência do Museu Vivo, que trazemos no módulo de exposições.
Dessa relação com o Museu, as ações se somaram a outros núcleos do Instituto Municipal Nise da Silveira, como o Espaço Travessia, o Ponto de Cultura Loucura Suburbana e o Espaço Aberto ao Tempo.
No movimento dessa espiral, para além da dimensão ritual do evento, busca-se um aprofundamento da cooperação entre instituições que lidam com a transversalidade da saúde e da cultura, para o fortalecimento de uma cidadania pautada pela ética do cuidado, um caminho para que a potência dessas forças afetivas se manifestem, revelando experiências únicas de interpretação e de leitura de mundo.
EXPOSIÇÃO | |
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Na próxima terça-feira, dia 29/10, acontece a abertura das exposições "Museu Vivo: poéticas da desrazão" e "Arte em Travessia", núcleo principal do projeto Espiral dos Afetos que acontece no Centro de Artes UFF. Confira as atividades do dia: 15h - Performance “Sekhmet: A Incendiária” 17h - Abertura das exposições "Museu Vivo: poéticas da desrazão" e "Arte em Travessia" 18h – Cordel Nise da Silveira, com Edmilson Santini Entre os dias 29/10 e 01/11 os ateliês de pintura e cerâmica do Museu de Imagens do Inconsciente serão realizados no Centro de Artes UFF, com a participação de seus criadores clientes, bem como dos artistas e profissionais que orientarão as atividades. Os trabalhos realizados nessas oficinas serão incorporados processualmente à exposição. As atividades serão abertas a profissionais e estudantes dos campos das artes e saúde. Artistas participantes: Alex Souza de Oliveira, Antônio Varela, Edson Luiz Antunes, Elisama Arnaud, Ênio Sergio de Carvalho, Francisco Noronha, Geraldo Lúcio Aragão, Heleno Bernardi, Henrique Resende, João Bosco, Jonathan Pereira, José Alberto de Almeida, Kátia Cilene, Manuel Godinho, Marcelo Valle, Neusa Campagnelo, Pedro Amorim, Rafael Matos, Renata Inocêncio, Rona Neves, Sergio Simões, Solange Maria da Silva, Verônica Lapa, Vitor Canhamaque, Wellington Lutterbach. Encontro com Criadores |
MESAS/DEBATES | |
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Mulheres na Ciência - Dra Nise da Silveira 30 de outubro 17h - Teatro da UFF com Gladys Schincariol (Psicóloga-chefe do Ateliê Terapêutico/ Museu de Imagens do Inconsciente) e Cláudia Henschel (Professora da UFF, psicóloga, pesquisadora em psicopatologias contemporâneas). Mediação: Letícia Oliveira (Professora da UFF e neurocientista) |
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Criar - Para desadoecer o mundo 31 de outubro 17h - Teatro da UFF com Maddi Damião Júnior (Psicólogo e professor da UFF), abordando o tema “Jung: o inconsciente regenera” Elton Luiz Leite de Souza (Filósofo, professor da UNIRIO), abordando o tema: “Spinoza e o criar - cuidar como expressão de liberdade” Ana Kiffer (Ensaísta e professora da PUC - RJ), abordando o tema: “Artaud: poéticas da desrazão Moderador: Leonardo Guelman (Professor do Departamento de Arte da UFF) |
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Ideias para adiar o fim do mundo 04 de novembro 17h - Teatro da UFF com Ailton Krenak (Líder indígena e ambientalista) Moderador: Wallace de Deus (Prof. Dep. de Arte - UFF) |
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UFF Debate Brasil - A criação no cuidado: democracia na saúde pública 05 de novembro 16h - Teatro da UFF com Ana Paula Guljor (Psiquiatra, Coordenadora do LAPS/ENSP Friocruz) e Thiago Ferreira (Psicólogo e Trabalhador do CAPS MSS/Rocinha) Mediação: Ana Claudia Monteiro (Profª do Departamento de Psicologia - UFF) |
CONCERTOS | |
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Orquestra Sinfônica Nacional UFF - Concerto em homenagem a Nise da Silveira É com grande alegria que a Orquestra Sinfônica Nacional UFF apresenta mais um concerto da Série Alvorada no projeto Espiral dos Afetos, em homenagem à Dra. Nise da Silveira. Assim como as técnicas em arte utilizadas pela Dra. Nise da Silveira em tratamentos aos seus clientes, a música também é reconhecida como atividade clínica por evidências científicas comprovadas. E o repertório apresentado pretende resgatar um pouco desse universo por meio das obras escolhidas. A potência da alegria, eternizada nas composições de Mozart; a angústia pela busca do reconhecimento nas obras de Schubert; os traços de nordestinidade presente em Clovis Pereira, que remetem ao território de origem da Dra. Nise; e a expansão da ‘Doutrina dos afetos’, trazida por Biber e originária do período barroco, que propõe a utilização de recursos técnicos e padronizados nas composições de forma despertar emoções no ouvinte, norteiam a proposta desse concerto: uma grande espiral de afetos através da música. |
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Quarteto de Cordas UFF Musicalidade dos Afetos - Como parte da programação da Espiral dos Afetos do Centro de Artes UFF o espetáculo "Musicalidade dos Afetos" envolve a utilização da palavra narrada, da declamação poética em conluio com a interpretação musical do Quarteto de Cordas da UFF. A arte sempre foi e é ferramenta para exprimir o belo, mas também para questionar a realidade, para dar esperança em tempos de discórdia ou de catástrofes. A música pode atuar como parte viva num processo de cura terapêutica, ou até como uma ferramenta de consolo coletivo, através da escuta e da contemplação, quais afetos os sons de uma peça musical podem fazer surgir num indivíduo? Através da obra musical de Robert Schumann, Ludwig van Beethoven, Samuel Barber e da obra coletiva Harmonia Enlouquece, este espetáculo propõe uma ebulição de afetos através da música, da poesia levando o espectador a um estágio de contemplação e reflexão da vida. |
MOSTRA DE ARTES CÊNICAS | |
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Lugar de cabeça, lugar de corpo O projeto Lugar de cabeça, lugar de corpo é idealizado pela atriz Danielle Oliveira, em parceria com o coletivo teatral En La Barca Jornadas Teatrais. Desde agosto de 2017, está ocupando regularmente uma das antigas enfermarias do Instituto Municipal Nise da Silveira, chamado Espaço Travessia, no Engenho de Dentro (RJ). A partir dos princípios do Teatro Documentário, o grupo mergulhor em um vasto material que inclui relatos, entrevistas e escritos predominantemente de mulheres que passaram pela experiência manicomial, seja no papel de usuárias, seja como trabalhadoras da saúde mental. A atriz Anna Fernanda, resume essa experiência: “Ao abraçar as vozes de Maura Lopes Cançado, Estamira Gomes de Souza e Stela do Patrocínio, não reproduzimos apenas o que essas mulheres disseram, mas todo complexo social em que viveram, ocuparam, lutaram e, principalmente, sobreviveram. Essas mulheres nos provam que tanto elas como inúmeras outras, anônimas da história, também usuárias dos serviços de saúde mental, são capazes de ocupar espaços e re(es)crever suas histórias. As narrativas dessas mulheres passaram por um padrão de conformidade de gênero e normalidade, e a não conformidade foi denominada, por aqueles atentos aos padrões sociais de conduta, como loucura. Os discursos que ecoam de dentro dos hospitais psiquiátricos são muitas vezes desqualificados para que não ganhem espaço social, mas foi o mergulho nesses discursos que nos permitiu perceber a imensa importância e significância que esses olhares têm sobre a sociedade em que vivem e da qual foram isoladas”. Ficha Técnica
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Colônia Colônia é uma dessas palavras emprestadas pelo dicionário para criações análogas ao que o termo remete. Está incrivelmente dispersa entre uma série de conjuntos de ideias: política, sociologia, ecologia, perfumaria, biologia. No formato de peça-palestra, o espectador é convidado a acompanhar o desmembramento das acepções da palavra colônia, presenciando um discurso nascido no espaço entre o conceito e a poesia. Para que a diversidade de definições confluíssem, dois fatos da história brasileira foram catalisadores: a herança colonial do Brasil e a história do Hospital Colônia de Barbacena (MG), hospício onde mais de 60 mil pessoas foram torturadas e mortas ao longo das décadas de seu funcionamento. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população. A partir de uma análise sintática e morfológica, o espetáculo cria conexões entre os fatos apresentados e reflete sobre forças propulsoras para uma ideia de descolonização, sobretudo do pensamento. Colônia, a peça-palestra, foi eleita uma das três melhores peças do ano de 2018 na cidade de São Paulo pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão), além de indicada a Melhor Dramaturgia pelo Prêmio APCA. O espetáculo foi sucesso de público e crítica, integrando importantes circuitos das artes cênicas no Brasil e no exterior, como o Festival Santiago Off, no Chile, e o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, em Portugal. Idealizado pelo ator Renato Livera e construído em processo com o diretor Viniciús Arneiro e o dramaturgo Gustavo Colombini, o solo estreou no Teatro Municipal Sérgio Porto em agosto de 2017. Ficha Técnica
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TA-AZOR! Trata-se de um espetáculo a partir de um olhar intimista sobre a vida e obra de Antonin Artaud, cuja própria narrativa traz à cena fatos marcantes de sua vida. Com um texto baseado em fragmentos extraídos de suas obras, a encenação evidencia a genialidade e a riqueza interna do autor, retratadas por suas influências, pesquisas, viagens, sofrimentos, amores. Ta Azor! é o espetáculo proposto pela Cia. da Ação!, orientado pelos estudos do universo artaudiano, tendo como eixo central as questões existenciais do autor, sua sensibilidade, sua linguagem particular, seus questionamentos sobre a sociedade e a forma de vida, expressados através da linguagem de dança-teatro. A escolha desse projeto nasceu do percurso investigativo da Cia. da Ação!, baseada nos estudos de Butô, forma de arte pós-moderna japonesa). Assim, transitando entre dança, teatro e performance, o grupo propõe essa dramaturgia a partir do diálogo conceitual, nos quais se inscrevem as tensões entre vida e morte, luz e sombra, dentro e fora, belo e grotesco, institucionalização e liberdade. No espetáculo, quatro atrizes celebram um ritual, ora representando o próprio Artaud e outras personagens, ora representando a si mesmas. Nesta arena preparada para repensar a vida e obra de Artaud, pretendemos comungar com a plateia toda a intensidade a que o autor nos convida. O senso comum olha Artaud como um louco, e ele escreveu grande parte de sua obra internado em manicômios, porém, tudo o que se considerou anteriormente como produto de sua loucura é hoje referência para as mais avançadas correntes de pensamento crítico e criação artística. “E é sob essa ótica que nós da Cia. Da Ação! nos debruçamos, propondo um encontro com a extrema lucidez e contemporaneidade das ideias de Artaud”, diz Calé Miranda, encenador de Ta Azor!. FICHA TECNICA |
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Delírios Infantis |
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Yriadobá - da ira à flor Yriádobá é a matrilinearidade entre avós, mães e filhas, é a rainha de 346 mulheres, ela é a Grande Mãe das vaginas humilhadas, dilaceradas, estupradas. Ela desloca a dor em seu peito, com a força da fragilidade, refaz a narrativa e recria o mito. Traz consigo o sopro de milênios e dá corpo às aparições da subjetividade feminina contemporânea com seus ossos de uma fratura que sangra e lateja, revelando o impacto do imperialismo ocidental no inconsciente coletivo, denunciando os sofrimentos das mulheres silenciadas, invadidas, feridas, das negras, enlouquecidas, que cometeram suicídio num ato de ira, fuga e coragem. Dramaturgia, direção e atuação: Adriana Rolin |
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Pira - do gozo estendido ao exílio "Pira - do gozo estendido ao exílio" é o segundo espetáculo do Coletivo 22, que integra uma trilogia sobre a loucura, e nos propõe a pensar sobre as relações entre os apaixonamentos e a loucura nas suas fronteiras passionais, nos excessos que os aproximam. "Pira" é um convite para pensarmos sobre os encarceramentos que nos propomos nas relações afetivas e até que ponto os apaixonamentos podem ser produtores de loucura. Nesse momento parece que falar sobre apaixonamentos é uma exigência em tempos que as relações parecem frágeis, adoecidas e líquidas. Em ventos de instabilidade psíquica, econômica e social, “Pira” é um grito apaixonado por liberdade. O Coletivo 22, formado por quatro artistas que já tiveram/têm experiências profissionais também com a Saúde Mental, aposta na Arte como uma possibilidade de resistência e também como produtora de saúde. Partindo dessas premissas, segue desde 2016, investindo no tema da Loucura entendendo que é ainda, um assunto invisível, marginal e atribuído principalmente às mulheres. |
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Irina Irina, solo apresentado por Raquel Iantas, nasceu de um texto escrito pela própria atriz, a partir de memórias de sua infância, adolescência e juventude no Paraná das décadas de 1960 a 1980. A ideia do texto foi expressar os afetos e o estado de espírito da infância e não simplesmente fazer um relato de memórias pessoais. Nove histórias independentes que, pouco a pouco, vão revelando Irina, uma menina solitária e imaginativa, filha da classe operária. A convivência e cumplicidade com a mãe e sua doença, os muitos sonhos, coragem, covardia, medo, Irina não julga, vive. Nove histórias que misturam realidade e ficção. A paixão pela arte, os afetos e inseguranças. Irina é o retrato de uma vida que usou a sua vocação como ferramenta de mudança e construção de sua própria história. |
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Dos Girassóis aos Deuses O projeto/performance/balé Dos girassóis aos deuses (Nijinsk, Schumman e Van Gogh) é o resultado de uma residência artística da Cia Giro Ballet no Instituto Municipal Nise da Silveira, em parceria com o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. A abordagem gira em torno de três gênios da arte, que morreram em manicômios sem nunca saberem da relevância de suas criações artísticas. |
Inumeráveis estados Apresentação do resultado artístico da imersão artística “Inumeráveis estados”. |
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OFICINAS TEATRAIS | |
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Imersão artística - Inumeráveis estados A imersão artística “Inumeráveis estados”, conduzida por Pedro Kosovski e Marco André Nunes, propõe a convergência entre três linhas criativas: Dra. Nise da Silveira, que através do trabalho com as imagens do inconsciente redefiniu as relações entre arte e saúde mental; Antonin Artaud, o assim autoproclamado “mais louco dentre os loucos”, que em seu teatro da crueldade concebe a atuação como “atletismo afetivo”; e o ator Rubens Corrêa que na década de 1980 representa a peça “Artaud!”, um marco no teatro moderno brasileiro. Partindo do diário de sonhos de Rubens Corrêa durante o processo de criação de “Artaud!” e a colaboração da Dra. Nise da Silveira com o ensaio “Artaud, a nostalgia do mais”, essa imersão propõe uma investigação intensiva acerca das imagens imanentes ao gesto teatral. |
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Influxos Artaudianos Oficina Influxos Artaudianos e Elementos da Natureza busca um aprofundamento no teatro escrito metaforicamente por Antonin Artaud onde o corpo é descondicionado, lugar de força e potência, é vazado como um sopro e aberto para ser afetado, é de aparições e não de aparências, é de intensidades e não de intenções. Sobretudo, um encontro com as imagens adormecidas do inconsciente através da peste em pulsação dos movimentos, materializando as energias de um corpo falho enquanto essência e desenraizamento, uma unidade de integração, um corpo almado, conectado com suas terras, águas, fogos e ares. Este caminho pedagógico nas artes da cena é mediado por Adriana Rolin, atriz, arteterapeuta com abordagem junguiana, mestra em Artes e integrante do APA {Ateliê de Pesquisa do Ator} sob coordenação de Carlos Simioni (Lume Teatro) e Stephane Brodt (Amok Teatro). |
MOSTRA DE CINEMA - 26 de outubro a 07 de novembro | |
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26 de Outubro - Sábado 19h | FEVEREIROS A Mangueira foi campeã do carnaval carioca em 2016 com um enredo em homenagem a Maria Bethânia. Este foi o ponto de partida de “Fevereiros”, que acompanhou a preparação da Escola – dos desenhos das primeiras alegorias aos desfiles na avenida – e percorreu uma viagem ao Recôncavo baiano acompanhando a cantora nas festas populares de sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação. Neste percurso Rio-Bahia, o filme descobre o universo que inspirou o desfile e aponta conexões entre as tradições do recôncavo e o surgimento do samba carioca. O filme conta com depoimentos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, Leandro Vieira (carnavalesco da Mangueira), Luiz Antonio Simas (historiador), Mabel Velloso (poeta) e Squel Jorgea (porta-bandeira da Mangueira). Melhor Filme no 10º In Edit Brasil. |
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26 de Outubro - Sábado 20h30 | CENTRAL DO BRASIL - Entrada franca Dora trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas – as que considera inúteis ou fantasiosas demais –, ela decide ajudar um menino, após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste. Urso de Ouro e Melhor Atriz no Festival de Berlim 1998, Melhor Filme Estrangeiro no Globo de Ouro 1999, indicado a Melhor Filme Estrangeiro e Atriz no Oscar 1999, e mais 33 prêmios internacionais. |
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27 de Outubro - Domingo 19h | ESPERO TUA (RE)VOLTA Um retrato do movimento estudantil que ganhou força a partir do ano de 2015 ocupando escolas estaduais por todo brasil. Acompanhando três jovens do movimento e com imagens de arquivo de manifestações desde 2013, o documentário tenta compreender as ocupações e as suas principais pautas a partir do ponto de vista dos estudantes envolvidos. |
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27 de Outubro - Domingo 20h50 | ERA O HOTEL CAMBRIDGE Refugiados recém-chegados ao Brasil dividem com um grupo de sem-teto um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Além da tensão diária que a ameaça de despejo causa, os novos moradores do prédio terão que lidar com seus dramas pessoais e aprender a conviver com pessoas que, apesar de diferentes, enfrentam juntos a vida nas ruas. Prêmio da Crítica Internacional e Melhor Filme – Voto Popular no Festival do Rio 2016 e Prêmio Especial do Júri na Associação de Críticos de São Paulo 2018. |
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28 de Outubro - Segunda 18h50 | BRUNA SURFISTINHA Raquel era uma jovem da classe média paulistana, que vivia em conflito com sua família. Um dia ela tomou uma decisão surpreendente: saiu de casa e resolveu virar garota de programa. Com o codinome de Bruna Surfistinha, Raquel viveu diversas experiências e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog, que depois acabou virando um livro e tornou-se um best seller. Melhor Roteiro Adaptado, Atriz e Atriz Coadjuvante (Drica Moraes) no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012 e Melhor Filme e Atriz no Prêmio Contigo Cinema 2011. |
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28 de Outubro - Segunda 21h | LEGALIZE JÁ: AMIZADE NUNCA MORRE Skunk é um músico revoltado com a opressão e o preconceito diários sofrido pelas comunidades de baixa renda, que busca expor sua insatisfação através da música. Um dia, ao fugir da polícia, ele esbarra em Marcelo, um vendedor de camisas de bandas de heavy metal. O gosto pelo mesmo estilo musical os aproxima, assim como a habilidade de Marcelo em compor letras de forte cunho social e questionador. Impulsionado por Skunk, ele adentra o universo da música e, juntos, formam a banda Planet Hemp. Melhor Montagem no Prêmio ABC de Cinematografia 2019. |
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29 de Outubro - Terça 19h | TORRE DAS DONZELAS Quarenta anos após serem presas durante a ditadura militar na Torre das Donzelas, como era chamado o Presídio Tiradentes, ao lado da ex Presidente da República Dilma Roussef, um grupo de mulheres revisita a sua história em relatos carregados de emoção e atrizes encenam suas vivências no passado. Torre das Donzelas é um exercício coletivo de memória feito por mulheres que acreditam que resistir ainda é o único modo de se manter livre. Prêmio Especial do Júri no Festival de Brasília 2018, Melhor Direção e Júri Popular de Melhor Documentário no Festival do Rio 2018 e Melhor Documentário do Júri Popular na Mostra São Paulo 2018. |
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29 de Outubro - Terça 20h50 | NISE — O CORAÇÃO DA LOUCURA Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem de esquizofrenia, que elimina o eletrochoque e a lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu método de tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar com os pacientes, através do amor e da arte. Prêmio do Público de Melhor Filme no Festival do Rio 2015, Melhor Filme e Atriz no Festival de Tóquio 2015, Melhor Ator Coadjuvante (Flavio Bauraqui) no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017, e Prêmio Panda de Melhor Filme no Festival BRICS de Cinema. |
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30 de Outubro - Quarta 19h | BR 716 Na intensa boemia carioca nos anos 1960, o engenheiro e aspirante a escritor Felipe leva uma vida regada aos prazeres do álcool, em festas alucinantes realizadas num apartamento dado por seu pai, na famosa rua Barata Ribeiro, em Copacabana. Lá, ele e seus amigos desfrutam de tudo que a liberdade pode oferecer, mesmo em meio a um momento político complicado. Melhor Filme, Diretor, Atriz Coadjuvante (Glauce Guima) e Trilha Sonora no Festival de Gramado 2016. |
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30 de Outubro - Quarta 20h50 | PARAÍSO PERDIDO Paraíso Perdido é um clube noturno gerenciado por José e movimentado por apresentações musicais de sua família. O policial Odair se aproxima da família ao ser contratado para fazer a segurança do jovem talento Ímã, neto de José e alvo frequente de homofóbicos. Aos poucos o laço entre o agente e o clã de artistas românticos vai se revelando mais e mais forte, com nós surpreendentes. Prêmio de Melhor Elenco pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte. |
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31 de Outubro - Quinta 19h30 | PACARRETE Maria Araújo Lima, mais conhecida como Pacarrete, nascida em Russas, deixou a pequena cidade do interior do Ceará para perseguir seu sonho de ser bailarina na capital. Muitos anos se passaram e agora está de volta. Quando o povo programa uma grande festa para comemorar os 200 anos da cidade, ela vê ali sua grande chance de voltar aos palcos. Melhor Filme (júri e público), Diretor, Atriz, Ator e Atriz Coadjuvantes, Roteiro e Desenho de Som no Festival de Gramado 2019. |
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01 de Novembro - Sexta 14h | IMAGENS DO INCONSCIENTE – Entrada franca São três artistas. Três histórias de vida. Três casos clínicos. Uma trilogia em que o realizador procurou uma linguagem cinematográfica que permitisse narrar os filmes a partir dos próprios trabalhos pintados pelos artistas, no serviço de terapia ocupacional e reabilitação criado em 1946 pela dra. Nise da Silveira, no Centro Psiquiátrico Pedro II. São pinturas, desenhos e modelagens que expressam o mundo interior de três artistas, Fernando Diniz (a pintura em luta constante contra o caos para recuperar o espaço cotidiano), Adelina Gomes (a pintura em luta para expulsar os fantasmas e recuperar a condição feminina) e Carlos Pertuis (a dolorosa busca da consciência da humanidade pelas lendas). |
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07 de Novembro - Quinta 19h30 | LAVOURA ARCAICA Baseado no romance de Raduan Nassar sobre uma família libanesa no interior do Brasil, o filme é uma versão ao avesso da parábola do filho pródigo. André é um filho desgarrado, que deixou a família e saiu de casa devido às severas leis paternas e ao sufocamento da ternura e amor maternos. Pedro, seu irmão mais velho, recebeu da mãe a missão de trazê-lo de volta ao lar. O aparecimento do irmão leva André a relembrar os momentos que viveu com a família desde a infância e os motivos que o levaram a sair de casa. Melhor Ator no Festival de Havana 2001, Prêmio Ministério da Cultura no Festival do Rio 2001, Prêmio do Público na Mostra de São Paulo 2001, e Melhor Filme, Diretor e Atriz no Festival de Cinema do SESC 2002. |
FEIRA DOS AFETOS | |
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27 de outubro - Domingo Feira de Vinil e Clube do Vinil Oficina de Perna de Pau [Coletivo CHAP] Oficina de Bambolê [Coletivo O Círculo] Oficina de Chapelaria Yoga para crianças Meditação para adultos [André Latham] Oficina de Mandala Teatro de rua: O Casamento da filha do Mapinguari [Coletivo CHAP] Dança Circular [Andréa Godoy] Show do Harmonia Enlouquece |
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03 de novembro - Domingo Feira de Vinil Arte Educativa: Descobrindo o mundo [Sueli Mendonça] Oficina de Chapelaria Yoga para crianças Cordel com Edmilson Santini Meditação para adultos [André Latham] Oficina de Percussão - Loucura Suburbana Dança Circular [Andréa Godoy] Bloco Loucura Suburbana |

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