Arthur-Maia

Nota de pesar: Arthur Maia

É com tristeza que a equipe do Centro de Artes UFF se despede do amigo Arthur Maia, falecido aos 56 anos de idade em Niterói, cidade onde viveu por quase a vida inteira. 

Compositor, produtor, arranjador musical, baixista virtuoso e ex-secretário de culturas da cidade de Niterói entre 2013 e 2016, Arthur participou de diversas bandas de renome da cena musical brasileira, como Pulsar, Banda Black Rio, Egotrip, e o icônico grupo instrumental Cama de Gato.
 
Em 2015, seu DVD ao vivo foi gravado no Teatro da UFF, trabalho a ser lançado pela gravadora Biscoito Fino, em parceria com o Canal Brasil.
 
Ele era muito querido por todos e certamente deixará saudades. Que o talento e a energia de sua música se expandam para outros horizontes! Deixamos nossos sentimentos a toda a família e amigos do Arthur.
O sepultamento será neste domingo, 16/12/2018, às 15h, no Cemitério Parque da Colina.
 
(Crédito da foto: Robson Leitão)

Kleiton & Kledir no Show das 4

Devido ao grande sucesso de público, no mês de abril deste ano, a dupla formada pelos irmãos Kleiton e Kledir retorna ao Teatro da UFF em julho, mas dessa vez para uma apresentação única na série Show das 4, que ocorrerá em 18 de julho, às 16h.

KLEITON & KLEDIR

Com um inovador estilo musical e um simpático sotaque gaúcho, Kleiton & Kledir marcaram definitivamente a cultura brasileira dos últimos anos e são uma referência para quem quer compreender a música popular produzida no Brasil, nos dias de hoje. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da música brasileira e internacional.

Os dois irmãos nasceram em Pelotas, Rio Grande do Sul, e começaram a estudar música muito cedo. Nos anos 1970, foram para Porto Alegre, cursaram Composição e Regência e, também, Engenharia. Kleiton concluiu seus estudos, fez pós-graduação na França e obteve seu diploma de mestrado em Música Eletroacústica no Rio de Janeiro. Na época da faculdade, lançaram, com mais três amigos, a banda Almôndegas, que gravou 04 discos e foi um marco na história da música do Rio Grande do Sul.

Em 1980, saiu o primeiro disco da dupla K&K. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam um público enorme por todo Brasil. Lançaram mais de 20 discos em português e um em espanhol, o que lhes rendeu disco de ouro e shows por EUA, Europa e América Latina. Gravaram em Los Angeles, Nova York, Lisboa, Paris, Miami e Buenos Aires. Suas composições foram gravadas por Simone, Adriana Calcanhotto, Nara Leão, MPB4, Caetano Veloso, Xuxa, Claudia Leitte, Fafá de Belém, Fábio Jr, Nenhum de Nós, Zizi Possi, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Emilio Santiago e muitos outros. Também pelo mundo afora suas músicas ganharam versões de grandes artistas, como os argentinos Mercedes Sosa e Fito Paez, a cantora portuguesa Eugenia Mello e Castro e a japonesa Chie.

Kleiton & Kledir trouxeram definitivamente para a cultura brasileira a nova música popular gaúcha. Eternizaram um sotaque diferente, uma maneira própria de falar e cantar, com termos até então desconhecidos como “deu pra ti” e “tri legal”. Acabaram se transformando em símbolos do gaúcho contemporâneo, do homem moderno do sul do Brasil, o que fez com que o Governo do Estado lhes conferisse o título de Embaixadores Culturais do Rio Grande do Sul.

Ao longo da carreira, receberam inúmeros prêmios e foram homenageados várias vezes, com destaque para o troféu de Melhor Álbum no Prêmio da Música Brasileira e da homenagem da Escola de Samba Caprichosos de Pilares, que fez seu desfile no carnaval do Rio de Janeiro inspirado na música Deu pra ti.

Depois de vários anos fazendo sucesso entre os adultos, Kleiton & Kledir resolveram compor para crianças e lançaram o CD Par ou Ímpar. Entusiasmados com o reconhecimento unânime de público e de crítica, montaram com o grupo THOLL um deslumbrante espetáculo musical, teatral e circense. Com a participação especial da atriz Fabiana Karla, esse espetáculo de extrema alegria, exuberância e bom gosto foi gravado ao vivo, lançado em DVD, virou especial de televisão e recebeu o troféu de Melhor Disco Infantil do Ano.

Com todas as letras, o novo disco de K&K, é um projeto original e faz uma aproximação da literatura com a música popular. Lixo e Purpurina, parceria inédita entre os irmãos e o escritor Caio Fernando Abreu foi o ponto de partida e serviu de inspiração para todas as novas parcerias que surgiram com grandes nomes da nossa literatura, autores consagrados que viveram pela primeira vez a experiência de escrever uma letra de canção: Luis Fernando Veríssimo, Martha Medeiros, Fabrício Carpinejar, Leticia Wierzchowski, Daniel Galera, Paulo Scott, Claudia Tajes, Alcy Cheuiche e Lourenço Cazarré. O projeto, que conta com a curadoria de Luís Augusto Fischer – escritor, ensaísta e professor do Instituto de Letras da UFRGS – gerou CD, LP, DVD documentário, livro de arte, hot site e uma turnê de shows que incluiu palestras em universidades com Kleiton & Kledir falando sobre o processo de criação das músicas do disco. O álbum traz a participação especial de Adriana Calcanhotto e um belo solo de sax de Luis Fernando Veríssimo.

18 de julho de 2018
Quarta – 16h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 60 | R$ 30 (meia)
Classificação etária: Livre
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

Eliana Pittman no Show das 4

A cantora e atriz Eliana Pittman apresenta o repertório do seu mais recente CD, intitulado “Minhas novas influências”, na série Show das 4, promovida pelo Centro de Artes UFF, dia 04 de julho 2018, quarta-feira, no Teatro da UFF.

Acompanhada dos músicos Dudú Vianna (teclados), Jimmy Santacruz (baixo) e César Machado (bateria), a cantora interpreta canções dos maiores compositores do país como Milton Nascimento (Travessia), Ari Barroso (Aquarela do Brasil e Isso aqui o que é) , Pixinguinha (Carinhoso), Luiz Gonzaga (Qui nem jiló), Cazuza (Codinome Beija-flor), Tom Jobim e Vinicius de Moraes (Chega de saudade, Garota de Ipanema e Eu sei que vou te amar), Adoniran Barbosa (Trem das onze), Marcos e Paulo Sérgio Valle (Viola enluarada), Edu Lobo (Ponteio), João Nogueira (Esse mar é meu), entre outros.

Eliana nasceu no Rio de Janeiro em 1945, e teve como padrasto o saxofonista americano Booker Pittman, com quem conviveu desde pequena aprendendo a gostar tanto da música brasileira quanto da internacional. Isto influenciou sua maneira de cantar, incorporando sempre um tom jazzista aos hits que interpreta.

Aos 72 anos de idade e 56 de carreira, a intérprete, que mora em Copacabana, em recente entrevista, afirmou divertir-se com a passagem do tempo que, para ela, tem apenas um inconveniente: “Só queria estar mais magra. Todo mundo sabe minha idade, não me importo com isso, apesar de o Brasil não respeitar os idosos. Mas todos vão poder ver que estou saudável e cheia de disposição. Comigo não tem tristeza”, diz, para logo elogiar seu bairro, “temos muitos oásis dentro de Copa, às vezes nem parece que estamos nesse agito. Sem falar de nosso enorme ginásio a céu aberto: a praia”.

04 de julho de 2018
Quarta – 16h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 60 | R$ 30 (meia)
Classificação etária: Livre
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

MIB apresenta Sérgio Chiavazzoli

Produzido pelo Centro de Artes UFF, sob a curadoria do músico e compositor Zé Neto, a série Música Instrumental Brasileira – MIB, leva ao palco do Teatro da UFF, uma vez por mês, grandes nomes da música brasileira, experts do gênero instrumental. No dia 12 de julho, a atração será o reconhecido mundialmente Sérgio Chiavazzoli.

Multi-instrumentista de cordas (violão, viola de 12 cordas, viola de 10 cordas, violão midi, cavaquinho, bandolim, banjo, guitarra baiana e guitarra), Sérgio tem uma carreira riquíssima com participações em trabalhos de grandes artistas da MPB e atuando como produtor musical, arranjador e compositor de músicas Instrumentais. Por isso, seu show terá um diferencial com relação ao repertório, serão destacados só músicas de artistas da MPB que trouxeram o blues para alguns dos seus trabalhos como, Amor, meu grande amor (Ângela Ro Ro), Tudo blue (Pepeu Gomes/Fausto Nilo), Blues da piedade (Cazuza), Como 2 e 2 (Caetano Veloso), entre outras.

No decorrer de sua carreira, Chiavazzoli, além de ter vários trabalhos realizados com Gilberto Gil desde 1997, participou em shows com o MPB4 e o Quarteto em Cy, Ana Carolina, Alejandro Sanz, Peter Gabriel, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Djavan, Gal Costa, Pepeu Gomes, Elba Ramalho, Lulu Santos, Ivete Sangalo, Dominguinhos, Carlinhos Brow, Margareth Menezes, entre outros. Deixou registrado seu talento e sua sonoridade nas trilhas sonoras de novelas e minisséries da Rede Globo, no disco livro do Paulo Coelho e em discos de artistas como Milton Nascimento, Oswaldo Montenegro, Belchior, Zé Augusto, Akundum, Adriana Maciel, Vanessa Rangel, Morais Moreira, Paulo Ricardo, Fagner e Amelinha.

Sérgio Chiavazzoli, além da sua carreira solo, montou com seus amigos Arthur Maia, Carlos Malta, Claudio Andrade e Jorginho Gomes o Grupo Gomanchi, de música instrumental. Em 2010, montou o Mafuá Instrumental, um Power Trio com Fábio Lessa e Flávio Santos.

SANDRA DE SÁ

Carioca de Pilares, Sandra de Sá tem fortes ligações com a música e a africanidade, praticamente desde o nascimento. Seu avô era natural de Cabo Verde, na África, e seu pai, baterista, era quem a levava a shows e bailes de gafieira, samba e soul, desde a adolescência, assim como à quadra da Escola de Samba Caprichosos de  Pilares.

Sandra aprendeu sozinha a tocar violão e começou a compor letras. Em pouco tempo, passou a ser considerada a rainha do soul brasileiro, sendo, às vezes, de Tim Maia de saias, por se identificar com o balanço e o timbre grave de voz do cantor. A partir dos anos 1980, torna-se uma das maiores cantoras de trilha e aberturas de novelas, emplacando sucessos como “Enredo do meu samba” e “Picadinho de macho”, entre outras. Nessa época, surgiram os maiores hits de sua carreira, as músicas “Retratos e canções”, “Joga fora no lixo”, “Bye bye, tristeza”, e “Solidão”.

Nos anos 1990, já é presença forte no mercado, por gravações com Djavan, Marina Lima, Titãs, Carlinhos Brown e pelo sucesso de “Sozinha” e “Soul de verão”. Sandra criou a expressão “Música Preta Brasileira”, brincando com a sigla MPB. Segundo Sandra, “nossa música é essencialmente preta (suingada / balançante), pois começa e termina no tambor, no suingue. Não há ritmo que cantemos ou toquemos aqui que não contenha um toque de brasilidade. Isto é a nossa pretitude. Até porque se é popular, é do nosso povo, que é altamente miscigenado”.

Em 2001, fez um dos shows mais comentados do festival  Rock in Rio, pela sua participação na Tenda Brasil. O termo “Música Preta Brasileira” também deu nome ao projeto musical alternativo que desenvolveu de 2001 a 2005 ao lado de Toni Garrido e Zé Ricardo. Em 2002, gravou um álbum em homenagem à Motown (gravadora americana famosa pela  criação de um estilo de soul  bem característico, com o uso de instrumentos como pandeiro, baterias e instrumentos do rythym and blues).

Sandra também despontou como atriz no seriado Antonia, sobre cantores de rap, da periferia de São Paulo, uma produção independente do cineasta Fernando Meirelles, veiculada a partir de novembro de 2006 pela Rede Globo. Nesse mesmo ano, participou do festival Rock in Rio Lisboa  e, durante a Copa do Mundo de 2006, em Berlim, Alemanha, ela não só deu canja com Ivete Sangalo, como fez show no “projeto Copa da Cultura”, ao lado de Gilberto Gil.

Com muito swing e soul brasileiro da melhor qualidade, serão apresentadas músicas que se tornaram marca registrada da cantora, como Retratos e canções, Joga fora no lixo, de Paulo Massada e Michael Sullivan, Bye bye, tristeza (Marcos Valle e Carlos Colla), Demônio colorido (Macau), Olhos coloridos (Macau) e Solidão (Chico Roque e Carlos Colla), entre outros grandes sucessos.

06 de setembro de 2017
Quarta | 16h
Show das 4 – Sandra de Sá
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ
Ingressos: R$60,00 (inteira); R$30,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas acima de 60 anos e servidores da UFF)
Duração – 80min
Classificação – Livre