OSN UFF: Série Alvorada

Esta apresentação faz parte do “Brasil: A Margem”
 
Na confluência de várias efemérides – Dia do Índio, Descobrimento do Brasil, Tiradentes, São Jorge -, o Centro de Artes UFF propõe rever conceitos, usando a arte e a cultura como ferramentas de reflexão, no projeto “Brasil: A Margem”, entre os dias 17 e 25 de abril. Uma semana inteira repleta de eventos: sarau, debates, filmes, exposições, uma feira alternativa, concertos e shows de música popular. Com essa programação, o projeto aponta para o reconhecimento e a afirmação das margens de um Brasil efervescente e que carece se conhecer melhor.
 
Dentro da Série Alvorada, a Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense apresenta obras genuinamente brasileiras, de compositores das mais variadas gerações.
 

Programa:

Nome da Obra Compositor  
Suíte Brasileira (1960) Francisco Mignone (1897-1986)  
Museu da Inconfidência (1972) Cesar Guerra-Peixe (1914-1993)  
Verde Velhice (1922) Heitor Villa-Lobos (1887-1959)  
Suíte Popular (1929) Luciano Gallet (1893-1931)

Regência: André Cardoso

22 de abril de 2018
 Após o concerto haverá o lançamento do Livro: As aventuras musicais de Aipim – o aprendiz de violino
Autora: Keeyth Vianna

Domingo – 10h30
Cine Arte UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói – RJ
Ingressos: R$ 14 (inteira) R$ 7 (meia)
Classificação: Livre
Informações: 3674-7511 | 3674-7512

Abarca – Um Lugar de Sonhos Possíveis

Este evento faz parte do “Brasil: A Margem”
 
Na confluência de várias efemérides – Dia do Índio, Descobrimento do Brasil, Tiradentes, São Jorge -, o Centro de Artes UFF propõe rever conceitos, usando a arte e a cultura como ferramentas de reflexão, no projeto “Brasil: A Margem”, entre os dias 17 e 25 de abril. Uma semana inteira repleta de eventos: debates, filmes, exposições, sarau, uma feira alternativa, concertos e shows de música popular. Com essa programação, o projeto aponta para o reconhecimento e a afirmação das margens de um Brasil efervescente e que carece se conhecer melhor.
 

Com objetivo de construir um espaço de novas experiências para um novo mundo, nasceu a feira ABARCA! Onde as possibilidades de consumo e vivências são firmadas de forma sustentável e artesanal. Assim, conseguimos propor caminhos possíveis para uma nova relação de consumo com a vida, ao abarcar propostas de diversos setores como alimentação, arte, moda, autoconhecimento, literatura, artesanato, atividades infantis e educação que vão participar desse lindo evento!

PROGRAMAÇÃO

10h – Descobrindo o mundo – Encontros sensoriais para a primeira infância
a partir de 4 meses
Jardins

12h – Yoga para crianças com a Yoga Lúdico Niterói
a partir de 4 anos
Teatro da UFF
Trazer tapetinho de yoga, canga ou toalha

14h30 –  Roda de Capoeira

13h – Meditação com André Latham
Teatro da UFF

16h – Dança Circular com Andrea Garcia Godoy
Jardins

17h – Duo Rabeca de Câmara com Guilherme Bedran e Rodrigo Bis – Participação especial Bia Bedran
Varanda

22 de abril de 2018
Domingo – 10h às 18h
Centro de Artes UFF
Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí, Niterói
Entrada Franca

UFF DEBATE BRASIL: Intervenção Militar e criminalização da pobreza

Este evento faz parte do “Brasil: A Margem”
 
O UFF Debate Brasil do mês de abril acontecerá como uma atividade do projeto Brasil: A Margem, com o tema Intervenção Militar e criminalização da pobreza, e será realizado no dia 24, às 15h, no Teatro da UFF,  e terá transmissão ao vivo pelo Youtube e Facebook.
 
Na confluência de várias efemérides – Dia do Índio, Descobrimento do Brasil, Tiradentes, São Jorge -, o Centro de Artes UFF propõe rever conceitos, usando a arte e a cultura como ferramentas de reflexão, no projeto “Brasil: A Margem”, entre os dias 17 e 25 de abril. Uma semana inteira repleta de eventos: debates, filmes, exposições, sarau, uma feira alternativa, concertos e shows de música popular. Com essa programação, o projeto aponta para o reconhecimento e a afirmação das margens de um Brasil efervescente e que carece se conhecer melhor.
 

 

O debate contará com os seguintes participantes:
 
Jacqueline de Oliveira Muniz –  professora do departamento de Segurança Pública – Faculdade de Direito/UFF 
Marcelle Decothé – Anistia Internacional Brasil 
Marcus Faustini – Agência de Redes para Juventude 
 

Diante do aprofundamento da grave situação da segurança pública no Rio de Janeiro, urge realizar um amplo debate que leve a uma solução prudente. A recente decisão de intervenção federal pelas forças armadas foi alvo de diversas contestações e críticas. Seja pelo receio do agravamento da violação dos direitos humanos, sobretudo em territórios pobres e periféricos, seja pelo temor da pouca eficácia da operação, que não combate as raízes do problema da desigualdade social, a intervenção é uma realidade que precisa ser seriamente analisada. Seus altos custos – tanto financeiros quanto sociais – comprometem a pouca democracia que se evidencia num Brasil à margem, que não cessa de demonstrar seus limites, exclusões e violências. 

24 de abril de 2018
Terça – 15h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí, Niterói
Entrada Franca

Mostra “Moro no Brasil”

Dentro do projeto Brasil: A Margem, de 19 a 25 de abril, a mostra cinematográfica “Moro no Brasil” apresenta no Cine Arte UFF uma seleção de filmes que retratam as múltiplas facetas do que é viver num país tão repleto de contrastes como o Brasil. Questões ambientais, sociais, religiosas, políticas e econômicas dão o tom da mostra, que traz lançamentos recentes, como “Guardiões da Memória”, “Híbridos, os espíritos do Brasil” e “Imagens do Estado Novo”, a pré-estreia de “Rogério Duarte, o Tropikaolslista”, o também inédito “O muro” e reapresentações, como “Aquarius”, “Rifle”, “Era o Hotel Cambridge” e “Joaquim”.  
 
Sobre o “Brasil: A Margem”
 
Na confluência de várias efemérides – Dia do Índio, Descobrimento do Brasil, Tiradentes, São Jorge -, o Centro de Artes UFF propõe rever conceitos, usando a arte e a cultura como ferramentas de reflexão, no projeto “Brasil: A Margem”, entre os dias 17 e 25 de abril. Uma semana inteira repleta de eventos: sarau, debates, filmes, exposições, uma feira alternativa, concertos e shows de música popular. Com essa programação, o projeto aponta para o reconhecimento e a afirmação das margens de um Brasil efervescente e que carece se conhecer melhor.
 
 

Dia 19, quinta, 15h20, entrada franca
JACI: SETE PECADOS DE UMA OBRA AMAZÔNICA
Brasil, 2014, 102’, 14 anos
De Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros

Levantando relatos durante quatro anos, o documentário aborda a construção da usina hidrelétrica de Jirau. Com a grande demanda de trabalhadores, a vila de Jaci ficou em foco em Rondônia. No ano de 2011 uma grande rebelião atingiu a pequena vila e paralisou a obra. Abordando esse local, o filme discorre questões ambientais, disputas, denúncias e prisões.

 

Dia 19, quinta, 17h20
PIRIPKURA
Brasil, 2017, 82’, 10 anos
De Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge

Dois índios nômades do povo Piripkura so­brevivem cerca­­dos por fazendas e madeirei­ros numa área ainda protegida no meio da Floresta Amazônica. Jair Candor, servidor da FUNAI, acompanha os dois índios desde 1989. Ele realiza expedições periódicas, muitas delas acompanhado por Rita, a terceira sobrevivente Piripkura, monitorando vestígios que comprovem a presença deles na floresta, a fim de impedir a invasão da área. Packyî e Tamandua vivem com um facão, um machado cego e uma tocha. Este filme aborda as consequências de uma tragédia e revela força, resiliência e autonomia.​

 

Dia 19, quinta, 19h, entrada franca, curta + longa
Exibição seguida de debate com o diretor Alberto Tavares e a professora Ana Lucia Ferraz

JEROSY PUKU – O GRANDE CANTO
Brasil, 2018, 15′, Livre
De Ademilson “Kiki” Concienza

Entre fevereiro e março as aldeias Kaiowá se mobilizam para o Batismo do Milho Branco (avati morotĩ), marcador do tempo, da colheita, da terra e da espiritualidade. O Jerosy Puku, o Grande Canto é apresentado pela fala dos anciões, os inúmeros cantos-reza, as danças com mbaraká e taquá.

GUARDIÕES DA MEMÓRIA
Brasil, 2018, 55`, Livre
De Alberto Tavares
 
Guardiões da Memória foi realizado em cinco aldeias Guarani no Estado Rio de Janeiro. O filme mostra como os mais velhos e lideranças fazem circular o conhecimento e a memória nos Tekoa, através de suas rezas, narrativa e belas palavras na casa de reza.

 

Dia 20, sexta, 18h10 | Sessão com intervalo
IMAGENS DO ESTADO NOVO
Brasil, 2016, 227`
De Eduardo Escorel

Recorrendo a vasto material de arquivo, entre cinejornais, fotografias, cartas, filmes familiares e de ficção, trechos de diário e canções populares, o documentário reavalia a herança do período ditatorial de Getúlio Vargas (1937-1945). Através da comparação e análise desses registros heterogêneos, produzidos para fins diversos, da propaganda política à celebração familiar, o filme explora as diversas camadas da trama política do regime do Estado Novo, expondo suas fontes de inspiração externas, sua forma de funcionamento e contradições. O documentário foi premiado no Festival É Tudo Verdade com Menção Honrosa e no Festival Recine – Festival Internacional de Filmes de Arquivo como Melhor Filme Júri Popular e Melhor Pesquisa. Getúlio Vargas nasceu em 19 de abril de 1882 e, até o seu suicídio, sempre morou no Brasil.

 

Dia 21, sábado, 18h10
JOAQUIM
Brasil/Portugal, 2017, 97’, 16 anos
De Marcelo Gomes
Com Júlio Machado, Nuno Lopes, Rômulo Braga, Isabél Zuaa
 
Século XVIII. A colônia dos Brasis, parte do Império Português, enfrenta um declínio na produção de ouro. Uma minoria portuguesa governa de forma autoritária e corrupta uma sociedade composta, em sua maioria, por africanos escravizados, indígenas e mestiços. Joaquim é um militar de destaque na captura de contrabandistas de ouro. Ele espera que sua dedicação seja recompensada com uma patente de tenente para que possa comprar a liberdade de Preta, por quem é apaixonado. A promoção nunca chega, ele se desespera. Neste momento, Joaquim é designado para uma arriscada missão: encontrar novas minas de ouro no temido Sertão Proibido. Cumpri-la será a única forma de conseguir sua promoção e a liberdade de sua amada. Do diretor de Cinema, aspirinas e urubus. Do diretor de Cinema, aspirinas e urubus, O homem das multidões e Era uma vez eu, Verônica.

 

Dia 22, domingo, 18h10
AQUARIUS
Brasil/França, 2016, 141’, 16 anos
De Kleber Mendonça Filho
Com Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Humberto Carrão
 
Clara mora de frente para o mar no Aquarius, último prédio de estilo antigo da Av. Boa Viagem, no Recife. Jornalista aposentada e escritora, viúva com três filhos adultos e dona de um aconchegante apartamento repleto de discos e livros, ela irá enfrentar as investidas de uma construtora que tem outros planos para aquele terreno: demolir o Aquarius e dar lugar a um novo empreendimento. Melhor Atriz e Diretor nos Prêmios Fénix 2016, Melhor Filme no Festival de Sydney 2016, no Festival World Cinema Amsterdam, no Festival de Transatlantyk, Polônia, e no Festival de Cartagena 2017, Prêmio da Crítica e Melhor Atriz no Festival de Havana 2016, Prêmio do Júri e Melhor Atriz no 20º Festival de Cinema de Lima 2016, Prêmio do Público e Melhor Atriz no Festival de Mar del Plata 2016, Prêmio Especial do Júri e Melhor Atriz no Festival de Biarritz 2016 e Melhor Atriz nos Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano 2017.

 

Dia 23, segunda, 18h10, entrada franca
CARNE, OSSO
Brasil, 2011, 65’, 10 anos
De Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros
 

Na esteira do aumento do consumo de carne e frango no País e da exportação alcançada pelos frigoríficos brasileiros, as jornadas de seus trabalhadores vêm se tornando cada vez mais estafantes, penosas e perigosas. A exigência de um rendimento crescente nas linhas de produção obriga os funcionários a uma rotina progressivamente mais rápida, implicando a realização de diversos movimentos repetitivos por minuto, o que vêm levando a inúmeros problemas de saúde. Tendinites, dores, artroses, atrofias de nervos, problemas de juntas e de coluna integram o quadro de doenças profissionais do setor, muitas vezes responsáveis pela incapacitação de diversos empregados – alguns deles, não só para funções no mercado dos frigoríficos, mas para todo e qualquer trabalho, em faixas etárias relativamente jovens. Prêmio Vladimir Herzog 2013 de Melhor Documentário.

 

Dia 23, segunda, 19h30
HÍBRIDOS, OS ESPÍRITOS DO BRASIL
Brasil/França, 2017, 85`, 14 anos
De Priscilla Telmon e Vincent Moon

O filme desvela um dos grandes assuntos da nossa geração – a espiritualidade está em voga em nossa sociedade e o seu epicentro é o Brasil. Desde a maior procissão católica do mundo a um desconhecido ritual indígena no Mato Grosso, de passes de cura em centros espíritas a novos rituais com ayahuasca em São Paulo, o documentário revela os laços fraternos entre curandeiros, xamãs, místicos, devotos e iniciados. Sem comentários ou entrevistas, o filme é uma jornada musical através dos diversos rituais, enquanto tece, aos poucos e meticulosamente, um novo ritual – um ritual cinematográfico.

 

Dia 24, terça, 18h10
ERA O HOTEL CAMBRIDGE
Brasil, 2016, 93’, 12 anos
De Eliane Caffé
Com Carmen Silva, José Dumont, Suely Franco, Isam Ahmad Issa
 
Refugiados recém-chegados ao Brasil dividem com um grupo de sem-tetos um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Além da tensão diária que a ameaça de despejo causa, os novos moradores do prédio terão que lidar com seus dramas pessoais e aprender a conviver com pessoas que, apesar de diferentes, enfrentam juntos a vida nas ruas. Prêmio da Crítica Internacional e Melhor Filme – Voto Popular no Festival Internacional do Rio de Janeiro 2016.

 

Dia 25, quarta, 18h10
RIFLE
Brasil, 2016, 89`, 14 anos
De Davi Pretto
Com Dione Ávila de Oliveira, Andressa Nogueira Goularte, Evaristo Pimentel Goularte
 
Dione é um jovem com hábitos estranhos, que vive isolado em uma região rural e remota do sul do país. Mas toda a tranquilidade do local é abalada quando um rico latifundiário tenta comprar a pequena propriedade da família para quem ele trabalha. O jovem então começa a carregar sempre um rifle, de forma a defender seu território. Prêmio da Crítica, Melhor Roteiro e Melhor Som no Festival de Brasília 2016.

 

21h – Dias 22 e 24, Pré-estreia
ROGÉRIO DUARTE, O TROPIKAOSLISTA
Brasil, 2015, 89’
De José Walter Lima

O filme mergulha na vida e na obra de Rogério Duarte buscando encontrar o indivíduo que existe por trás do personagem. O documentário retrata a trajetória de uma das figuras seminais das artes e do pensamento brasileiro dos últimos 50 anos. Músico, compositor, artista gráfico, um dos criadores do Tropicalismo, Rogério sempre esteve por trás – e sempre à frente – de tudo que havia de mais moderno e contemporâneo na cultura brasileira nos vitais anos das décadas de 1960 e 1970. Como disse Glauber Rocha a Caetano Veloso, em certa ocasião: “Não esqueça Caetano, que por trás de todos nós está Rogério Duarte.”

 

21h – Dias 21, 23 e 25, entrada franca
O MURO
Brasil, 2016, 87’
De Lula Buarque de Hollanda
 
Nas manifestações em 2015 no Brasil contra e a favor da então presidente Dilma Rousseff, o diretor Lula Buarque e a roteirista Isabel de Luca procuram destacar a voz das pessoas e suas opiniões sobre a política nacional. Para eles, o diálogo é tudo, já que na falta dele são construídos muros.

Nelson Sargento coM vida

Esta apresentação faz parte do “Brasil: A Margem”
 
Na confluência de várias efemérides – Dia do Índio, Descobrimento do Brasil, Tiradentes, São Jorge -, o Centro de Artes UFF propõe rever conceitos, usando a arte e a cultura como ferramentas de reflexão, no projeto “Brasil: A Margem”, entre os dias 17 e 25 de abril. Uma semana inteira repleta de eventos: sarau, debates, filmes, exposições, uma feira alternativa, concertos e shows de música popular. Com essa programação, o projeto aponta para o reconhecimento e a afirmação das margens de um Brasil efervescente e que carece se conhecer melhor.
 

O show é uma grande celebração da grandiosidade da obra e vitalidade do mestre Nelson Sargento, que faz uma viagem pela sua discografia, falando de seus parceiros e apresentando sambas antológicos. No palco, Sargento será acompanhado pelo grupo Sindicato do Samba.

O espetáculo tem direção artística do próprio Nelson Sargento que traz para a cena sua experiência de 80 anos dedicados ao samba, dentro e fora dos palcos do Brasil e do Mundo. O mestre selecionou e montou todo o repertório do show e pensou minuciosamente, com os produtores Ronaldo Mattos e Lívea Mattos, cada mínimo detalhe.

O espetáculo tem início com o grupo Sindicato do Samba que, na sequência, chama o mestre ao palco, para iniciar sua performance com a música A voz do morro, de seu saudoso amigo Zé Keti. Ao saudoso amigo Wilson das Neves, Sargento presta homenagem, com a música Fragmentos de um amor, de que são parceiros. O hino de sua autoria Agoniza, mas não morre, além de outros sambas “lado B” e homenagens a sua escola de coração – Estação Primeira de Mangueira – também  são pontos marcantes do show.

Idealizado pela Conexão Social Produções, “Nelson Sargento coM vida”, em sua turnê em 2017, na cidade de São Paulo, foi eleito, por votação popular, o Melhor Show Nacional de 2017, segundo o Guia Folha de São Paulo,

Sobre Nelson Sargento – Passou a infância no morro do Salgueiro, por volta de 10 anos mudou-se para o morro da Mangueira, onde logo conheceu Cartola e Nelson Cavaquinho, com quem aprendeu a tocar violão. O apelido “Sargento” veio de sua época no exército. Entrou para a ala dos compositores da Mangueira levado por Alfredo Português (seu pai adotivo) e Carlos Cachaça, e compôs sambas-enredo para a escola na década de 1950, como por exemplo Cântico à natureza (com Jamelão e Alfredo Português, em 1955). Nos anos 1960 frequentou o bar Zicartola, onde conheceu outros sambistas e músicos da zona sul carioca. Participou, convidado por Hermínio Bello de Carvalho, do espetáculo Rosa de Ouro (1965), ao lado de Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Araci Cortes e Paulinho da Viola, entre outros. Em seguida, integrou o conjunto A Voz do Morro, com o qual gravou Roda de Samba 2, um marco do gênero. Seu maior sucesso, Agoniza, mas não morre, foi lançado em 1978 por Beth Carvalho e tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca. Outros sambas seus de sucesso são Idioma esquisito, Falso amor sincero, Vai dizer a ela (com Carlos Marreta), Nas asas da canção (com Dona Ivone Lara). Nos anos 1990, gravou discos no Japão, incluindo composições inéditas de seu parceiro Cartola. Foi tema do documentário Nelson Sargento, de Estêvão Pantoja, lançado e premiado no final da década de 1990. Paralelamente à atividade de músico, Sargento também se dedica à arte de escrever (já lançou dois livros), à arte de atuar (trabalhou nos filmes O primeiro dia, de Walter Salles e Daniela Thomas, e Orfeu do carnaval, de Cacá Diegues) e ainda consegue tempo para atuar como pintor primitivista, atividade que desenvolveu graças ao conhecimento obtido na profissão de pintor de paredes, exercida por vários anos.

Coletivo Sindicato do Samba – fundado em 2013, o Coletivo Sindicato do Samba reúne mais de 30 músicos, comunicadores, agitadores culturais, produtores e pesquisadores da música brasileira, que se juntaram por um objetivo: promover Flores em Vida a compositores e compositoras de samba. O movimento desenvolve projetos e carreiras de artistas como Wilson Moreira, Luiz Grande, Geovana, Edil Pacheco, entre outros, e realiza rodas de samba e encontros nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte.

Além dos sambistas já mencionados, o Coletivo já acompanhou bambas como Wilson das Neves, Marquinhos Diniz, Toninho Nascimento, Nelson Sargento,Tantinho da Mangueira e Toninho Gerais. Atualmente, o Coletivo auxilia na recuperação e reestruturação do Centro Cultural Solar Wilson Moreira, no Rio de Janeiro, e grava, em 2018, o novo disco da cantora Geovana, mais de 35 anos após seu último trabalho.

21 e 22 de abril de 2018
Sábado e Domingo – 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 50 | R$ 25 (meia)
Classificação etária: 14 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h