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UFF - Universidade Federal Fluminense

MIB apresenta Azymuth

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Azymuth é uma das bandas mais influentes do Brasil e tem em sua discografia mais de 30 álbuns que consolidam uma carreira que se estende por mais de 45 anos. Combinando soul, funk e jazz com samba, a banda é responsável por criar um som e um estilo próprios ao qual deram o nome de “Samba Doido”.

Tanto no palco principal do Montreux Jazz Festival ou North Sea Jazz Festival, fazendo um groove no Blue Note em Nova York, Tóquio ou Milão, no Ronnie Scott’s em Londres ou Vienna’s intimate

Birdland Club, o Azymuth impressionou e ainda impressiona o público com sua sonoridade única.

Sua história teve início nos anos 1960, no Rio de Janeiro. A cena da Bossa Nova e do jazz estava emergindo. O Rio era o melhor destino para as celebridades do mundo. Copacabana era o centro da criatividade. Morando no mesmo bloco de apartamentos e enquanto tocavam como músicos em bares, José Roberto Bertrami, Ivan Conti e Alex Malheiros decidiram começar a gravar juntos com o nome de Projeto 3.

No início dos anos 1970, antes deles realmente causarem rebuliço no meio musical, Marcos Valle convidou o trio para gravar o LP da trilha sonora que homenageava o grande piloto de Fórmula 1 brasileiro, Emerson Fittipaldi (O fabuloso Fittipaldi). Após o sucesso da trilha no Brasil, eles perguntaram ao Marcos Valle se poderiam usar o nome de uma das faixas (Azimuti) do disco, como o nome da nova banda. Daí a origem do nome.

A primeira gravação do grupo Azymuth foi um compacto de quatro faixas pela gravadora Polydor, que passou a ser usado em uma novela de sucesso. A venda dos discos acompanhou o sucesso e a enorme popularidade da telenovela. A partir de então, seguiram para a gravação do primeiro LP do trio, lançado pela Som Livre, e incluía o sucesso Linha do horizonte (usada também em outra novela de grande sucesso). Este LP contou com outros clássicos como Manhã (um standard na cena dos clubes de Londres) e Faça de conta. O som único do Azymuth então nascia e marcava presença.

O segundo álbum, Águia não come mosca foi um sucesso ainda maior. Foi lançado também nos EUA e no Japão pela Atlantic Records, levando o Azymuth para a cena internacional. Esse LP resultou na assinatura de um contrato de grupo com o selo norte americano Milestone Records. Isso pegou os músicos de surpresa, pois estavam apenas fazendo sua própria música, que eles viam como MPB (Música Popular Brasileira), mas com um toque de jazz.

Em 1979, o primeiro lançamento pela Milestone Records se tornou um dos LPs mais vendidos daquela gravadora. O disco apresentava o hit internacional Jazz Carnival. A gravadora lançou um single da faixa que vendeu mais de 500.000 cópias internacionalmente e permaneceu no Top 20 britânico durante oito semanas.

O Azymuth gravou uma série de álbuns pela Milestone, se estabelecendo como uma das maiores bandas de jazz do mundo. Eles tocaram nos melhores festivais e lugares ao redor do mundo, tais como Montreux Jazz, Playboy Jazz Festival, Berkeley Festival, Concert by the Sea, Monterrey Jazz Festival,Washington Park, Circus Teather, Palladium London, Quartier Latin, Brazilian Fest Berlin, Athennas, Tijuana Jazz Festival, Free Jazz Festival (Rio e São Paulo), Brahma Extra, e trabalharam com músicos como Emir Deodato, Stevie Wonder, Sarah Vaugham, Joe Pess, Mark Murphy, Ivan Lins, Milton Nascimento, Elis Regina, Gal Costa, Simone, Erasmo Carlos, Airto Moreira e Flora Purim, entre tantos outros.

Em 1995, Joe Davis, produtor executivo da gravadora inglesa Far Out Recordings, foi apresentado ao Azymuth durante a gravação de um projeto no Rio. Pouco tempo depois, Joe convidou o grupo para gravar um disco pela gravadora. Em 1996, o disco Carnival foi lançado, com excelentes críticas e elogios - um retorno bem-vindo. Desde aquele ano, o Azymuth veio ganhando uma nova geração de fãs por todo o mundo. Através de seus shows enérgicos e através de remixes produzidos por alguns dos mais interessantes produtores do mundo (Roni Size, 4 Hero, Jazzanova, Theo Parish, Kenny Dope, para citar alguns), eles se tornaram, mais uma vez, uma força importante na cena do jazz underground.

Voltando à sonoridade que estabeleceu o Azymuth como uma das maiores bandas de Jazz do mundo, o álbum Aurora comemorou seus 35 anos de criação, estabelecendo-os como “provavelmente, a banda brasileira de maior sucesso no exterior”. Juntos, a original orquestra de três mestres (como é citado no exterior), o Azymuth criou o disco mais atraente desde as gravações do primeiro compacto Azimuti e Light as a feather, recriando aquela sonoridade clássica dos antigos Jazz Carnival, Partido Alto e Dear Limmertz.

Em 2015, depois de relançado o 1° álbum do grupo pela Far Out, fizeram um tour pela Europa com o tecladista convidado Fernando Moraes. Na volta ao Brasil, convidaram Kiko Continentino, renomado pianista / tecladista para ocupar a vaga deixada por Bertrami e continuar a manter o som e a chama acesa, como o grupo foi e é conhecido no mundo todo. Em 2016, entraram em estúdio para gravação de mais um trabalho e fizeram outra turnê pela Europa e Japão.

10 de maio de 2018
Quinta – 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 50 | R$ 25 (meia)
Classificação etária: Livre
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
344 lugares
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