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UFF - Universidade Federal Fluminense

Música Instrumental Brasileira - MIB

Sessões:

 

Música Instrumental Brasileira ou, simplesmente, MIB, que, longe de querer fazer alguma referência ao filme americano Men in Black, pretende incentivar e contribuir para a difusão da enorme, mas nem sempre bem conhecida, gama de músicos e formações que se dedicam à música puramente instrumental, em suas mais diferenciadas vertentes.

Com a curadoria principal assinada pelo violonista e compositor Zé Neto, a série MIB apresentará, mensalmente, grupos e músicos consagrados há décadas e também novos talentos, que beberam na fonte dos antigos mestres, e outros que, felizmente ousados, buscam apresentar uma assinatura própria, o seu diferencial no gênero. Mas todos, sem exceção, mergulhados de cabeça na instrumentação, valorizando os solos ou as harmonizações em conjunto, e sempre com uma pegada de música nacional brasileira, mesmo que influências estrangeiras possam ser ouvidas aqui e ali, sem qualquer problema. Afinal, a qualidade musical está acima de rotulações e deve ser apreciada sem moderações.

Estreando a série MIB no mês de março de 2018, a primeira atração, que se apresentará especialmente em dois dias - 24 e 25 de março, no Teatro da UFF, é um dos mais representativos expoentes da nova geração de músicos instrumentais, o consagrado bandolinista e compositor Hamilton de Holanda que convida Tiago Nunes, um jovem e promissor talento do bandolim.

Sobre Hamilton de Holanda:

Com 41 anos de vida e 36 anos de música, Hamilton de Holanda carrega na bagagem a fusão do incentivo familiar com o Bacharelado em Composição pela Universidade de Brasília e a prática das rodas de choro e samba. Essa identidade lhe permite transitar com tranquilidade pelas mais diferentes formações (solo, duo, quarteto, quinteto, orquestra), consolidando, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos”.

Atualmente, quase duas décadas depois de adicionar duas cordas extras, perfazendo dez no total, o músico reinventa o bandolim e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. O aumento do número de cordas, aliado à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração a se aproximar do bandolim e de conceber formações com uma nova instrumentação. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não mais importa. Nos EUA, a imprensa logo o apelidou de “Jimmy Hendrix do bandolim”.

Hamilton é um músico de estilo único. Passeia por diversos gêneros, tendo o bandolim como aglutinador de ideias. O choro é sua primeira referência, seu primeiro repertório era composto por músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, entre outros. A atmosfera sem raízes na Brasília onde cresceu o fez se apropriar das mais diferentes tradições culturais com muito samba, frevo e bossa nova, entre outros... A Música Popular Brasileira é a sua matriz desde o início. A paixão e comprometimento com essa herança musical nacional é tão grande que, a partir de sua iniciativa, no ano 2000 foi criado o Dia Nacional do Choro, que é comemorado todo dia 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha.

Em sua trajetória consta o prêmio de Melhor Instrumentista por unanimidade, na única edição e nas duas categorias - erudito e popular, do Icatu Hartford de Artes 2001, permitindo-lhe viver em Paris por um período de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Com seu primeiro CD solo ‘01 byte 10 cordas’, que também foi o primeiro CD de bandolim 10 solo do mundo, recebeu o título CHOC de uma das mais importantes publicações europeias de música “Le Monde de la Musique”.

Sobre Tiago Tunes

Tiago Tunes, que se iniciou aos sete anos no bandolim de oito cordas, foi incentivado pelas rodas de choro de Brasília, repleta de jovens músicos. Aos oito anos já iniciava estudos formais com o bandolinista Marcelo Lima e entrava para o Clube do Choro de Brasília. Pouco tempo depois já fazia participações especiais em apresentações de artistas consagrados na cidade, inclusive de Hamilton de Holanda e, em 2011, já participava do festival 'Chorando sem parar', de São Carlos.
 
Em 2012, adere ao bandolim de 10 cordas e começa a estudar em profundidade a técnica desenvolvida por Hamilton de Holanda e, em 2013, já se apresentava em Paris, no Festival Internacional de Bandolins, ao lado do violonista Rogério Caetano.
 
Assim, nessa carreira rápida, Tiago já gravava, aos 17 anos, seu primeiro CD, com a participação de grandes nomes da música brasileira, como Rogério Caetano e Fernando César no violão sete cordas; André Vasconcellos, no contrabaixo acústico; Pedro Vasconcellos, no cavaquinho; Márcio Marinho, no cavaquinho cinco cordas, e Valerinho Xavier, na percussão. 
 
A série MIB, ao apresentar, mensalmente, tanto grupos e músicos consagrados há décadas, como também os novos talentos, traz, logo na estreia a marca do consagrado unido ao novo. O importante é que sejam sempre, todos, mergulhados de cabeça na instrumentação, valorizando os solos ou as harmonizações em conjunto, com uma pegada de música nacional brasileira.

24 e 25 de março de 2018
Sábado e Domingo – 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói 
Ingressos: R$ 50 | R$ 25 (meia para maiores de 60 anos, professores e servidores da UFF e estudantes)

Classificação etária: livre
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
344 lugares
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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