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UFF - Universidade Federal Fluminense

Espaço UFF de Fotografia inaugura duas exposições

De 20/10/2016 a 27/11/2016

 

O Espaço UFF de Fotografia Paulo Duque Estrada apresenta duas exposições do mesmo autor, Luiz Sisinno, chamadas Bonequinho e Amores Instantâneos. Em Bonequinho, estão imagens que ganharam fama em redes sociais, imagens que desafiam o convencional e jogam com “o febril poder das selfies”, no dizer do próprio autor. Assim é o projeto fotográfico realizado ao longo dos últimos três anos em Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Londres e Berlim, sempre com cenas protagonizadas pelo “Bonequinho”, personagem-título da mostra. O Bonequinho, na verdade, é um rapaz estático e sério, mas cheio de força e expressão ao interagir com atrações turísticas, obras de arte e paisagens vibrantes. Luiz Sisinno preparou ainda uma série inédita de 16 fotos em homenagem à cidade de Niterói, que poderão ser vistas também a partir do dia 20 de outubro no espaço UFF de Fotografia. Com apenas um smartphone, acrescenta o autor, é possível criar uma obra artística e envolver olhares diversos. Luiz Sisinno é formado em Cinema pela UFF. Com mestrado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalha como produtor de arte da Rede Globo há 15 anos. Na Rede Globo atuou na produção de arte em apresentações como O Auto da Compadecida, Chiquinha Gonzaga, O Clone, Coração de Estudante, Sabor da Paixão, Sítio do Picapau Amarelo, Toma Lá Dá Cá, A Vida Alheia, O Dentista Mascarado, O Caçador e Tá no Ar. Em Amores Instantâneos, Luiz Sisinno pretende mostrar a solidão que surge por trás da grande onda de aplicativos de relacionamento. Utilizando fotos antigas abandonadas, algumas da própria família e outras garimpadas em feiras de antiguidade, combinadas com textos de perfis do aplicativo Grindr, gravados com uma rotuladora Sylvapen – um objeto já fora de uso, Luiz Sisinno quer mostrar a solidão em épocas distintas, mas num diálogo atualizado. Amores Instântaneos é um retrato contemporâneo do homem que tem toda a tecnologia à sua disposição, mas de certa forma é o mesmo de há cem anos sempre buscando escapar da solidão, da morte e do esquecimento. A curadoria das duas mostras é do professor de cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutor em Estudos Cinematográficos pela New York University, João Luiz Vieira.

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