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UFF - Universidade Federal Fluminense

Ariano: Ilumiaras

Sessões:

 

Ariano: Ilumiaras, COR, Brasil, 2020, 73 min, Livre
De Claudio Brito

O documentário “Ariano: Ilumiaras” propõe uma reflexão sobre o conceito do neologismo “ilumiara” na obra do escritor Ariano Suassuna. Na década de 1970, ainda com o nome “lumiara”, o termo estava associado às itaquatiaras, conjuntos de lajedos insculpidos ou pintados por nossos antepassados, no Sertão do Nordeste, que, como a Pedra do Ingá, eram locais de culto. Depois, na década de 1990, Ariano adota o termo “ilumiara”, que é estendido para, segundo o professor e escritor Carlos Newton Júnior, identificar “conjuntos artísticos diversos, surgidos a partir da integração de vários gêneros (pintura, escultura, arquitetura etc.) e que pudessem ser compreendidos como locais de celebração da cultura brasileira” e, também, “obras literárias que se tornam sagradas, por muito que dizem de um povo e por indicar um caminho”. Nesse aspecto, a ilumiara – “altar iluminado”, literalmente – pode ser uma obra arquitetônica, escultórica, pictórica ou literária que serviria como marco identificador da cultura de um povo, para que este não esqueça quem realmente é. Assim, o autor do Romance d’A Pedra do Reino e do Romance de Dom Pantero projeta e constrói, como gestor público, as Ilumiaras Zumbi e Pedra do Reino, e concebe, como artista, as Ilumiaras Acauhan, A Coroada e Jaúna, apresentadas, no filme, pelo seu filho, o pintor Manuel Dantas Suassuna. A Ilumiara Zumbi é reverenciada pelo brincante Pedro Salustiano – filho do lendário rabequeiro Mestre Salustiano –, que enaltece o amor de Ariano pela cultura popular. O escritor e compositor Braulio Tavares comenta a importância histórica da Fazenda Acauhan e aborda o conceito de “obra total” em Ariano, que, segundo Carlos Newton Júnior, com base no Romance de Dom Pantero, pode ser representada pela fusão ou integração das artes (Teatro, Romance, Poesia, Música, Cinema, Desenho, Pintura, Dança etc.) dentro de um espaço físico de celebração, compondo, assim, uma ilumiara. O artista gráfico Ricardo Gouveia de Melo comenta o processo de diagramação das obras literárias de Ariano Suassuna editadas pela Nova Fronteira, que, segundo Manuel Dantas Suassuna, busca uma unidade estética que possa representar a “obra total” de seu Pai, também intitulada Ilumiara Ariano Suassuna.

Sessão seguida de debate com Leonardo Guelman, Carlos Newton Jr., Dantas Suassuna, Claudio Brito e João Carlos Beltrão.

Ficha técnica

Argumento: Claudio Brito, Manuel Dantas Suassuna
Roteiro e Direção: Claudio Brito
Direção de Fotografia e Câmera: João Carlos Beltrão
Fotos: Geyson Magno, Manuel Dantas Vilar
Edição: Thiago Andrade
Produção: Claudio Brito, João Carlos Beltrão
Realização: TV IFPB
Duração: 73 minutos
Ano: 2020


10º Interculturalidades | 50 anos do Movimento Armorial
17 de outubro de 2020
Sábado | 19h
Transmissão via Youtube
https://www.youtube.com/CentrodeArtesUFFOficial

nac livre grátis

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INGRESSOS

Inteira – R$ 20,00 | Meia – R$ 10,00
(Exceto segundas-feiras)

Segunda-feira  -R$ 5,00
(Promoção “Meia-entrada para todos”)

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