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Cinema

MOSTRA ITINERANTE PRÊMIO PIERRE VERGER

O Prêmio Pierre Verger é organizado pelo Comitê Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia e tem o objetivo de premiar produções fílmicas de cunho antropológico que apresentem qualidade técnica, heurística e estética reconhecida na área. A Mostra Itinerante Prêmio Pierre Verger de Filmes Etnográficos busca dar visibilidade às produções premiadas em suas edições.

Dia 12 de julho

14h10 – Sessão 1

A BRIGA DO CACHORRO COM A ONÇA
Brasil, 52’ | De Alice Villela e Hidalgo Romero

Entre 1950 e 1980 milhões de nordestinos migraram para os estados do sudeste brasileiro em busca de melhores condições de vida. Trouxeram na bagagem crianças, comida, histórias e ritmos musicais. “A briga do cachorro com a onça” é uma música da cultura popular brasileira, tocada em diferentes versões por bandas de pífano em todo o país. Este documentário é uma versão fílmica desta música.

DO BUGRE AO TERENA
Brasil, 2011, 27’ | De Aline Espíndola e Cristiano Navarro

Edison migra para Campo Grande (MS) com a família; Guilherme deixa a aldeia para estudar; Eliseu, para trabalhar. Três histórias de vida que se interligam na cidade em meio a tantas outras experiências que se dividem entre o encanto das possibilidades e o terror do preconceito. Como ser índio na cidade?

FABRIK FUNK
Brasil/Canadá, 2015, 25’ | De Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko Gitirana Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes

Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais interessante que seu cotidiano em uma central de telemarketing e corre atrás do sonho de ser uma MC. O filme é uma etnoficção que aborda o universo do funk que se tornou um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil.

16h10 – Sessão 2

DAS NUVENS PRA BAIXO
Brasil, 2015, 75’ | De Marco Antonio Gonçalves, Eliska Altmann

Inspirados nos diários de Carolina Maria de Jesus publicados no início dos anos 60 (quando, pela primeira vez na história do Brasil, uma favelada escreveu sobre seu cotidiano), os diretores do filme saem em busca de personagens no Complexo da Maré no Rio de Janeiro, de forma a criar continuidades e descontinuidades entre distintas vivências femininas e seus significados de favela.

TUPINAMBÁ, RETORNO DA TERRA
Brasil, 2015, 26′ | De Daniela Alarcon

O filme documenta a luta pelas terras tupinambás, localizadas na região sul do estado da Bahia, em 2010. Estas terras haviam sido tomadas por fazendeiros no auge da produção do cacau, com o coronelismo vigente no Nordeste brasileiro.

TEMPO DA TERRA
Brasil, 2016, 30’ | De JV Santos e Maria José Carneiro

O documentário mostra o estilo de vida do “novo rural” fluminense e brasileiro, e trata do produtor familiar de couve-flor do Brasil, que se fixou em São Pedro da Serra, Nova Friburgo.

18h40 – Sessão 3

O VOO DA BELEZA
Brasil 2013, 82’ | De Alexandre Fleming Câmara Vale

Documentário sobre a trajetória de travestis e transexuais brasileiras vivendo em Paris, suas aspirações ao reconhecimento por atravessarem as mais diversas fronteiras, como a de “migrantes desqualificadas” e ainda a inevitável comédia dos gêneros e um certo “voo da beleza”.

PIMENTAS NOS OLHOS
Brasil, 2015, 41′ | De Andrea Barbosa e Fernanda Matos

Um filme em que fotografia, memória, experiência e música se entrelaçam para contar um pouco do viver cotidiano em um bairro “periférico” da região metropolitana de São Paulo, o Bairro dos Pimentas em Guarulhos.

21h – Sessão 4

PAS HO DAME
Brasil, 2016, 82’ | De Simião

Por meio de duas histórias de separação entre jovens em uma aldeia timorense, o filme retrata processos locais de resolução de conflitos e suas consequências para as relações entre grupos familiares. Diferentes temas como o das trocas de bens para reparação, a relação entre justiça e signos de sacralidade, o papel das autoridades locais na mediação entre o que é visto como cultura e Estado são abordados em uma narrativa visualmente densa e dinâmica.

ZIKA
Brasil, 2016, 30′ | De Debora Diniz 

O filme descreve a história de médicas e mães do Cariri, do Sertão e do Alto Sertão da Paraíba, que, juntas, fazem ciência e sobrevivem à epidemia do vírus Zika no Brasil. No período da gravidez, o filme registra o tempo de espera, descoberta e o amor dessas mulheres.

SANGRIA
Brasil, 2015, 12’ | Eduardo Di Deus

O interior de São Paulo produz hoje mais da metade da borracha natural no Brasil. Sangria é uma imersão na prática de diferentes sangradores.

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