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UFF - Universidade Federal Fluminense

Festival Visões Periféricas 2022

 

O Festival Visões Periféricas é uma plataforma de difusão de filmes de curta, média e longa-metragem e desenvolvimento de projetos audiovisuais produzidos nas múltiplas periferias brasileiras. A 15ª edição do festival irá acontecer entre os dias 15 e 21 de fevereiro de 2022 com formato presencial / on-line e gratuito para todo o Brasil. O festival esse ano exibirá, ao todo, 48 filmes de longas-metragens, médias e de curtas-metragens exibidos em 4 Mostras Competitivas: Fronteiras Imaginárias: filmes de até 30 minutos produzidos por realizadores independentes de todo o Brasil; Cinema da Gema: filmes de até 30 minutos produzidos no Estado do Rio de Janeiro; Panorâmica: filmes com duração de pelo menos 40 minutos (média e longa metragens) e Visorama: filmes de até 15 minutos produzidos em projetos de formação audiovisual no Ensino Básico, Ensino Médio e/ou projetos do terceiro setor, além dos longas de abertura e de encerramento do festival.

A idealização do festival é de Marcio Blanco e a curadoria é de Kamilla Medeiros, Rosa Miranda, Lukas Nascimento e Marco Antônio. O projeto conta com o incentivo da Prefeitura Municipal de Niterói e a Secretaria Municipal das Culturas (SMC), por meio do 2º EDITAL DE FOMENTO AO AUDIOVISUAL-CHAMADA PÚBLICA N⁰ 08/2019 e com o apoio da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (SEGOVI).

Além das Mostras, o festival realiza o Visões Lab, que consiste num laboratório de desenvolvimento de projetos de longas de ficção que irão receber uma mentoria nas áreas de roteiro, direção e produção executiva. Os projetos dos participantes, selecionados em 2021 passarão por uma rodada de pitching com players do mercado ao final do projeto. Os projetos vencedores receberão prêmios em dinheiro e prestação de serviço.

A edição de 2022 será realizada de forma híbrida, exibindo o festival presencialmente no Museu de Arte Moderna (MAM), Cine Teatro Eduardo Coutinho (Biblioteca Parque Manguinhos) e Cine Carioca Nova Brasília. Além da exibição presencial, todas as sessões da mostra competitiva serão exibidas no site do festival: www.visoesperifericas.org.br de forma simultânea e ficarão disponíveis on-line por 24 horas. O Centro de Artes UFF, apoiador da iniciativa, transmitirá em seu canal do Youtube os debates on-line, o lançamento do livro Diálogos sensíveis: Experiências entre o audiovisual e a educação e a masterclass Intuição: filmes que vem de dentro com Allan Deberton.

 

 

Dia 17 de fevereiro (quinta-feira) 

 

17h Debate On-line da Sessão Brisa Urbana

Mediação de Clementino Junior

 

Assista em casa: disponível no site do Festival de 16 a 17 de fevereiro.

 

Via Láctea

Fic, 27’, 2021, BA, 14 anos, De Thiago Almasy

Infiltrados no litoral do Brasil, um grupo de alienígenas tem seu plano de dominação planetária interrompido pela chegada do covid-19

 

Heroica Dreams

Exp, 7’, 2021, BA, Livre, De Marvin Pereira

Todos os grandes artistas precisam começar em um lugar, mesmo que pequeno.

 

Cidade Sempre Nova

Exp, 24’, 2021, RN, 16 anos, De Jefferson Cabral

Uma cidade feita de cinema. Um cinema que imagina a cidade do Natal.

 

Ímã de Geladeira

Fic, 19’, 2021, SE, Livre, De Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo

Depois de uma série de apagões no bairro, Joyce e Gigante, um casal de costureiros, perdem a sua geladeira. Eles saem em busca de um novo eletrodoméstico.

 

19h Lançamento do livro Diálogos sensíveis: Experiências entre o audiovisual e a educação / Editora NAU

Com organização de Eliany Salvatierra, Liana Lobo, Marcio Blanco e Maurício de Bragança

Com janela de interpretação para LIBRAS.

 

 

Dia 18 de fevereiro (sexta-feira) 

 


14h Debate On-line da Sessão Labuta 

Mediação de Débora Martins

 

Assista em casa: disponível no site do Festival de 17 a 18 de fevereiro.

 

Interiores

Fic, 22’, 2021, RJ, 12 anos, De Matheus Bizarrias

Jonathan é um menino de 9 anos que trabalha como vendedor ambulante na praia do Leme ao lado de Sandra, sua avó de criação. Em mais um dia de trabalho, ele conhece diversas realidades enquanto procura por clientes que queiram comprar seus óculos escuros.

 

O Vendedor de Frutas

Fic, 9’, 2021, BA, 12 anos, De Ricardo Sena

João é um trabalhador autônomo que convive com a possibilidade de transmitir o coronavírus para seus avós.

 

Mestres do Beiju

Doc, 16’, 2021, PA, Livre, De Luis Saraiva

O Curta Metragem foi contemplado pelo edital Multilinguagens, da Lei Aldir Blanc - Pará. "Mestres do Beiju" é resultado de um trabalho colaborativo com um casal de agricultores da cidade de Bragança, que trabalham na atividade de produção do beiju há mais de 50 anos. Um filme de Jéssica Leite e Luís Saraiva, em parceria com Elenisce Borges e Antônio Silva.

 

Sem Registro

Doc, 10’, 2021, AL, Livre, De Vivian Oliveira

Samuel nunca foi fotografado. Em um mundo repleto de imagens, o que restou dele?

 

Trabalho é Campo de Guerra

Exp, 15’, 2021, MG, 10 anos, De Pedro Carcereri

No processo de destruição do trabalho, ato do mundo vivo, os indivíduos foram separados em um sistema rígido de castas, de acordo com os tipos de ofício que desempenhavam nas cidades. Os sucessivos golpes dos quais a democracia brasileira não sobreviveu esmagaram as vontades humanas. “Trabalho é campo de guerra” é um manual futurista de como o trabalho se comporta no corpo das pessoas, uma crítica ao sucateamento do trabalho em forma de ficção científica, em um híbrido entre o documentário e a videoarte.

 

19h Masterclass Intuição: filmes que vem de dentro

com Allan Deberton

 

 


Dia 19 de fevereiro (sábado)

 

17h Debate On-line da Sessão Fabulação no Real

Mediação de Márcio Paixão

 

Assista em casa: disponível no site do Festival de 18 a 19 de fevereiro.

 

Centelha

Doc, 26’, 2021, AC, 12 anos, De Renato Vallone

Delírio da fome de um homem que incorpora, no decorrer de um ritual ancestral, os demônios de um país doente. Casa e homem tornam-se retábulos vivos da história: ora capela, ora prisão, as metamorfoses afetam tudo ao redor e provocam a fúria do céu.

 

O Elemento Tinta

Doc, 9’, 2021, RJ, Livre, De Luiz Maudonnet e Iuri Salles

A morte de um pixador por covid-19, é o estopim para que um grupo de pixadores se unam em uma ação direta contra como o governo Bolsonaro vem gerindo o país durante a pandemia.

 

Eu Temo Que Não Amanheça

Doc, 11’, 2021, MS, Livre, De Cainã Siqueira

Um filho-neto tece memórias sobre o embranquecimento do seu corpo preto.

 

Liberdade

Doc, 17’, 2021, MT, Livre, De João Manteufel 

Virar artista depois dos 50. Conquistar a imortalidade na Academia de Letras. Ser tão livre a ponto de sofrer censura. Assumir um novo sexo. A liberdade existe. O importante é saber a que preço. Mari Gemma, Luciene Carvalho, Gervane de Paula e Hend são questionados a responder essa simples questão. O que é, afinal, liberdade?

 


Airão Velho, sayonara

Exp, 25’, 2020, AM, 12 anos, De Sandro Vilanova

Shigeru Nakayama é um imigrante japonês que vive sozinho em Airão Velho, uma cidade em ruínas na floresta amazônica. Após Nakayama reativar uma misteriosa máquina escondida na região, as luzes da cidade abandonada reacendem e, junto delas, antigos fantasmas voltam a perambular pela mata e pelas casas.

 

19h Debate Online da Sessão Dos Abraços

Mediação de Edileuza Penha de Souza


Assista em casa: disponível no site do Festival de 18 a 19 de fevereiro.

 

Te encontro em sonho

Exp, 3’, 2021, AP, Livre, De Beatriz Belo

Fragmentos de memória se misturam em sonho. No processo do luto, lhe encontrar ao dormir é motivo para sorrir ao acordar.

 

Quintal Verde

Doc, 9’, 2021, PE, Livre, De Felipe dos Santos

Decretada a obrigatoriedade do isolamento social, Severina (Bia), uma matriarca de 76 anos, buscará refúgio em seu quintal, o Quintal Verde.

 

Aluá

Doc, 15’, 2021, CE, Livre, De Felipe Camilo

Minha mãe Wla vê fotos e conta a história de minha avó Osinar. No processo, acaba por falar do aluá, da umbanda e das mães-de-santo em minha vida.

 

Ausência

Anim, 2’, 2020, SC, 12 anos, De Alexia Araujo

Helena só sente a presença de uma coisa: a ausência de Marília.

 

Eu Te Amo é no Sol

Fic, 19’, 2021, MG, 14 anos, De Yasmin Guimarães

Mati reencontra Júlia, sua namorada, que agora vive em um lugar distante e frio. Lá, se deparam com a falta de identidade e a impossibilidade de voltar para casa.

 


A Última Valsa 

Fic, 22’, 2021, GO, Livre, De André Srur

Elias e seus filhos retornam pra casa depois de um dia extenuante, que irá mudar suas vidas. Em meio a palavras não ditas, à conflitos escondidos, eles tentam apenas chegar ao fim deste dia.

 

 

Dia 21 de fevereiro (segunda) 

 


15h Debate On-line da Sessão Sagrado e profano

Mediação de Rosiane Babalorixá


Assista em casa: disponível no site do Festival de 19 a 20 de fevereiro (audiodescrição disponível).

 

A santa do peixe - lenda e artesanato

Doc, 28’, 2021, RJ, Livre, De Izabelle Brum

Existe um artesanato que é exclusivamente típico do município angrense, a produção de santinhas a partir de um osso específico da base da cabeça do peixe conhecido como cavala. O osso exibe uma incrível similaridade com a representação imagética de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Angra dos Reis. Há também uma citação ao mesmo peixe na lenda que explica a relação da santa com o município.

 

Cafundó dos Aconchegos

Anim, 7’, 2021, RJ, Livre, De Rachel Aranha, Thomas Gamboa e João Niella

Alceu mora no interior do nordeste com sua avó, muito doente ela resolve lhe contar sobre o paradeiro de sua mãe, que um belo dia, encantada com o circo, resolveu se aventurar e tentar se tornar a primeira palhaça do circo Labareda e para isso ela precisou ir morar para as bandas do sudeste e nunca mais voltou. Com a morte de sua avó, Alceu vai ter que cumprir a promessa que fez para a velha senhora, encontrar a sua mãe.

 

Umbanda - alma antiga do novo mundo

Doc, 19’, 2021, RJ, Livre, De André Sampaio e Renata Than

Documentário em nova dimensão. Num terreiro em Miguel Couto/ Nova Iguaçu acompanhamos um diálogo metafísico. As almas do Caboclo Pena Dourada e seu medium Fernando Luiz dos Santos conversam amorosamente.

 

República do Mangue

Doc, 8’, 2021, RJ, 10 anos, De Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo

A Zona do Mangue do Rio de Janeiro era uma conhecida área de prostituição que enfrentou diversas perseguições ao longo do século XX. Entre 1954 e 1974, vigorou na região a chamada República do Mangue, um regime representativo, que sob controle médico e vigilância policial, as mulheres decidiam quem deveria assumir a administração das “casas de tolerância”. A partir de imagens sobreviventes, o curta propõe um outro olhar sobre esta memória de disputa e resistência.

 

17h Debate On-line da Sessão Corporeidade no mundo

Mediação de Janaína Damasceno

 

Assista em casa: disponível no site do Festival de 19 a 20 de fevereiro (audiodescrição disponível).

 

Lina

Fic, 28’, 2021, RJ, 10 anos, De Melise Fremiot

Entre conflitos de mãe e filha, cumplicidade de avó, momentos de autorreflexões e entregas de quentinhas, Lina encontra um caderno de poesia que lhe desperta para seu primeiro amor.

 

Cineminha no Beco

Doc, 15’, 2021, RJ, Livre, De Renato Oliveira

O documentário curta-metragem Cineminha no Beco apresenta o projeto criado pelo músico e agente cultural Bhega Silva, que exibe filmes infantis e educacionais pelos becos e ruas das comunidades do Complexo da Maré no Rio de Janeiro. O projeto começou sendo financiado pelo próprio Bhega com o dinheiro que ele arrecada com a venda de óleo queimado doado pelos moradores. O projeto ganhou destaque em veículos da imprensa e ganhou o Prêmio Ação Local da prefeitura do Rio de Janeiro, o que possibilitou ao Bhega comprar equipamentos melhores e reitera a importância de seu trabalho. Neste filme temos a chance de conhecer a trajetória de Bhega e de sua luta para trazer mais cultura para a comunidade em que vive.

 

Corpo que fala

Doc, 10’, 2021, RJ, Livre, De Samuel Fortunato e Bruno Rubim

Um corpo feminino descobrindo na dança o seu caminho de autoaceitação e autoconhecimento, na busca de se libertar de antigas/atuais dores causadas por uma sociedade machista que sexualiza o corpo da mulher desde a infância.

 

Ladeira não é rampa

Doc, 15’, 2021, RJ, Livre, De Antônio Ribeiro e Sandro Garcia

Ladeira não é rampa é um filme que acompanha Antônio, um skatista que procura fazer suas manobras em uma cidade que não tem pista de skate, mas também não tem cinema.

 

Confira a programação completa em: 2022 | Imaginário Digital (imaginariodigital.org.br)

 

 

 

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INGRESSOS

Inteira – R$ 20,00 | Meia – R$ 10,00
(Exceto segundas-feiras)

Segunda-feira  -R$ 5,00
(Promoção “Meia-entrada para todos”)

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