AMIGA OCULTA
Brasil, 2017, 19’, 12 anos
De Carla Miguelote

Eu adoro. Eu odeio. Eu queria. Eu sofri. Eu tenho orgulho de. Eu tenho medo de. Anonimamente, nove mulheres completam essas frases em pedaços de papel, que são colocados em uma caixa. Em círculo, elas retiram e leem os papéis um a um, compartilhando experiências e reivindicações feministas.

A DUPLA JORNADA
Brasil, EUA, 1976, 53’, Livre
De Helena Solberg

Filmado em fábricas no México e na Argentina, e em minas na Bolívia e Venezuela, o filme examina as condições da mão de obra feminina como força de trabalho na América Latina. Menção Honrosa no festival de Cinema de Mannheim-Heidelberg.

Carla Miguelote

Professora Adjunta da Escola de Letras da UNIRIO. Graduada em Comunicação Social (UFF - 2002), Mestre em Letras (UFF - 2006) e Doutora em Literatura Comparada (UFF - 2011). Faz parte dos grupos de pesquisa do CNPq “Literatura e Linguagens: fronteira, espaço, performance, memória” e "Relações entre Literatura, Filosofia e Psicanálise na contemporaneidade". Atualmente desenvolve o projeto de pesquisa "Palavra e imagem na arte contemporânea: o vídeo, a grande parataxe e o arquivo sem fundo".

Helena Solberg

Diretora, roteirista e produtora brasileira, é reconhecida como a única mulher a participar do Cinema Novo. Seus primeiros trabalhos investigaram papéis femininos na sociedade moderna, como A entrevista (1966), Simplesmente Jenny e The Double day (1975). Com o longa-metragem Carmen Miranda - Bananas is my business ganhou os prêmios de Melhor Filme pelo júri popular, da crítica e o especial do júri no Festival de Brasília. Em 1995, o filme teve lançamento comercial nos EUA ganhando o Gold Hugo Award de melhor docudrama no Festival de Chicago, além de ser selecionado entre os 10 melhores filmes de não-ficção pelo crítico Andrew Sarris.

Heloísa Buarque De Hollanda

Ensaísta, escritora, editora e crítica literária. Graduada em Letras Clássicas pela PUC-RJ, com mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na UFRJ e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Em 1986, cria a Coordenação Interdisciplinar de Estudos Culturais - Ciec, laboratório de pesquisa de pós-graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, que marca a passagem de seu foco de pesquisa da literatura marginal para as questões literárias de raça e gênero. Em continuidade a esse objetivo, realiza, de 1987 a 1988, o projeto Feminismo e Pós-Modernismo, com a participação de alunos. Foi responsável pela organização do livro "Quase Catálogo 1 - Realizadoras de Cinema no Brasil (1930/1988)", publicado em 1989, cujo título inspirou o nome do nosso cineclube.