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UFF - Universidade Federal Fluminense

Nelson Sargento coM vida

Sessões:

 

Esta apresentação faz parte do “Brasil: A Margem”
 
Na confluência de várias efemérides - Dia do Índio, Descobrimento do Brasil, Tiradentes, São Jorge -, o Centro de Artes UFF propõe rever conceitos, usando a arte e a cultura como ferramentas de reflexão, no projeto “Brasil: A Margem”, entre os dias 17 e 25 de abril. Uma semana inteira repleta de eventos: sarau, debates, filmes, exposições, uma feira alternativa, concertos e shows de música popular. Com essa programação, o projeto aponta para o reconhecimento e a afirmação das margens de um Brasil efervescente e que carece se conhecer melhor.
 

O show é uma grande celebração da grandiosidade da obra e vitalidade do mestre Nelson Sargento, que faz uma viagem pela sua discografia, falando de seus parceiros e apresentando sambas antológicos. No palco, Sargento será acompanhado pelo grupo Sindicato do Samba.

O espetáculo tem direção artística do próprio Nelson Sargento que traz para a cena sua experiência de 80 anos dedicados ao samba, dentro e fora dos palcos do Brasil e do Mundo. O mestre selecionou e montou todo o repertório do show e pensou minuciosamente, com os produtores Ronaldo Mattos e Lívea Mattos, cada mínimo detalhe.

O espetáculo tem início com o grupo Sindicato do Samba que, na sequência, chama o mestre ao palco, para iniciar sua performance com a música A voz do morro, de seu saudoso amigo Zé Keti. Ao saudoso amigo Wilson das Neves, Sargento presta homenagem, com a música Fragmentos de um amor, de que são parceiros. O hino de sua autoria Agoniza, mas não morre, além de outros sambas “lado B” e homenagens a sua escola de coração - Estação Primeira de Mangueira - também  são pontos marcantes do show.

Idealizado pela Conexão Social Produções, “Nelson Sargento coM vida”, em sua turnê em 2017, na cidade de São Paulo, foi eleito, por votação popular, o Melhor Show Nacional de 2017, segundo o Guia Folha de São Paulo,


Sobre Nelson Sargento - Passou a infância no morro do Salgueiro, por volta de 10 anos mudou-se para o morro da Mangueira, onde logo conheceu Cartola e Nelson Cavaquinho, com quem aprendeu a tocar violão. O apelido "Sargento" veio de sua época no exército. Entrou para a ala dos compositores da Mangueira levado por Alfredo Português (seu pai adotivo) e Carlos Cachaça, e compôs sambas-enredo para a escola na década de 1950, como por exemplo Cântico à natureza (com Jamelão e Alfredo Português, em 1955). Nos anos 1960 frequentou o bar Zicartola, onde conheceu outros sambistas e músicos da zona sul carioca. Participou, convidado por Hermínio Bello de Carvalho, do espetáculo Rosa de Ouro (1965), ao lado de Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Araci Cortes e Paulinho da Viola, entre outros. Em seguida, integrou o conjunto A Voz do Morro, com o qual gravou Roda de Samba 2, um marco do gênero. Seu maior sucesso, Agoniza, mas não morre, foi lançado em 1978 por Beth Carvalho e tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca. Outros sambas seus de sucesso são Idioma esquisito, Falso amor sincero, Vai dizer a ela (com Carlos Marreta), Nas asas da canção (com Dona Ivone Lara). Nos anos 1990, gravou discos no Japão, incluindo composições inéditas de seu parceiro Cartola. Foi tema do documentário Nelson Sargento, de Estêvão Pantoja, lançado e premiado no final da década de 1990. Paralelamente à atividade de músico, Sargento também se dedica à arte de escrever (já lançou dois livros), à arte de atuar (trabalhou nos filmes O primeiro dia, de Walter Salles e Daniela Thomas, e Orfeu do carnaval, de Cacá Diegues) e ainda consegue tempo para atuar como pintor primitivista, atividade que desenvolveu graças ao conhecimento obtido na profissão de pintor de paredes, exercida por vários anos.

Coletivo Sindicato do Samba - fundado em 2013, o Coletivo Sindicato do Samba reúne mais de 30 músicos, comunicadores, agitadores culturais, produtores e pesquisadores da música brasileira, que se juntaram por um objetivo: promover Flores em Vida a compositores e compositoras de samba. O movimento desenvolve projetos e carreiras de artistas como Wilson Moreira, Luiz Grande, Geovana, Edil Pacheco, entre outros, e realiza rodas de samba e encontros nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte.

Além dos sambistas já mencionados, o Coletivo já acompanhou bambas como Wilson das Neves, Marquinhos Diniz, Toninho Nascimento, Nelson Sargento,Tantinho da Mangueira e Toninho Gerais. Atualmente, o Coletivo auxilia na recuperação e reestruturação do Centro Cultural Solar Wilson Moreira, no Rio de Janeiro, e grava, em 2018, o novo disco da cantora Geovana, mais de 35 anos após seu último trabalho.

21 e 22 de abril de 2018
Sábado e Domingo – 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 50 | R$ 25 (meia)
Classificação etária: 14 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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TEATRO DA UFF

Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
344 lugares
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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