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UFF - Universidade Federal Fluminense

Exposição Das Pedras e dos Reinos

De 07/10/2020 a 31/03/2021

 

Serão apresentados como pontos comuns por toda a mostra os elementos 'pedra' e 'reino'; ambos darão sustentação à exposição ao constantemente se relacionarem com fatos históricos, acolhendo assim temas presentes também na publicação de 1971.

A exposição ‘Das Pedras e dos Reinos’ pretende apresentar, sob mote do acontecimento dos cinquenta anos do Movimento Armorial, imagens que remontam uma possível história da formação do povo brasileiro e que de alguma forma atravessam assuntos relacionados à obra de Ariano Suassuna. O nome da exposição faz alusão ao título 'Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta'. O título da mostra ganhou pluralidade e um subtítulo: cantaria trata-se do ofício de lidar com o entalhe das pedras, cantoria remete à musicalidade e toda oralidade de nosso povo e encantaria ao acolhimento dos lugares e personagens míticos que circundam as pedras. Não se tratando de uma exposição ilustrativa ao livro, mas sim de uma mostra que pretende proporcionar diálogos através de temas sinalizados na trajetória do Movimento Armorial, a narrativa assume uma condução capaz de assumir imagens também de fora do campo artístico como relevantes para sua construção. Deste modo, imagens de outros campos do conhecimento -como a arqueologia, a antropologia e a biologia- estarão constantemente em conversa com trabalhos de artistas contemporâneos. Imagens ligadas à natureza, esperança, disputas, vida e morte estarão distribuídas pela expografia ativando interesses comuns presentes há 50 anos.

A exposição será dividida em núcleos, sendo que cada espaço será nomeado por uma importante formação rochosa existente no Brasil. Entre esses núcleos estará a 'Pedra do Reino', que apresentará trabalhos de artistas que se vinculam mais à estética ou aos temas do Movimento Armorial; a exemplo de obras de Samico, Flávio Tavares, Manuel Dantas Suassuna e seu pai, Ariano Suassuna (fundador do Armorial). Nos outros núcleos, a curadoria assumiu uma narrativa flexível às referências convencionais na intenção de revelar a diversidade da arte brasileira, somando arte contemporânea com imagens de acervos de fora do campo da arte, a exemplo do fotojornalismo. Desse modo, a exposição tanto homenageará o Movimento com peças que ficaram marcadas historicamente como imagens do Armorial, quanto traça uma narrativa com obras de outras características, construindo um panorama da diversidade da arte do povo brasileiro hoje.

A 'Pedra do Ingá' e a ancestralidade nascente desde à pré-história, a 'Pedra de Xangô' ligando-se à 'Pedra do Sal' com suas heranças das diversas nações africanas e as relações com a urbanidade, 'O Reino das Sempre Vivas e a Morte Caetana' nos mostrando o caminho pedregoso e mesmo assim cheio de encantos que é viver: são por esses núcleos que a exposição proporcionará ao leitor saber um pouco mais do Movimento Armorial e como ele poder, 50 anos depois, nos aproximar de importantes discussões e de histórias relevantes até hoje em nosso país.

Curadoria: Alan Adi


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