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UFF - Universidade Federal Fluminense

Claudio Lins

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Em seu novo show, ESTÓRIAS PRA QUEM (AINDA) OLHA PRO CÉU, o ator, compositor e cantor Claudio Lins aposta num tom intimista para contar estórias que ele conhece muito bem. Afinal, a maior parte do repertório é de canções compostas pelo artista para trilhas de peças musicais, novelas e cinema. No palco, o cantor aproveita seu lado ator e sutilmente encarna personagens que lhes são tão íntimos, enquanto traça um paralelo entre suas estórias e os dias atuais.

Assim, o show abre com a canção CEGUEIRA (do seu segundo álbum, “Cara”), composta a partir do livro “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago. Como diz a letra, “Numa cidade afogada de pernas e braços...”, personagens se esbarram e trazem à tona suas diferenças e semelhanças. TÁ BOA, SANTA? (composta para o premiado documentário “Dzi Croquettes”) fala da liberdade de ser “nem dama nem valete”. Mas esse pode ser um assunto chocante para Dona Matilde, personagem de Nelson Rodrigues: uma senhora alcoviteira e preconceituosa em NÃO FOI O PRIMEIRO BEIJO (da trilha original de “O beijo no asfalto – o musical”).

Aliás, outras personagens e canções compostas para o espetáculo “O beijo no asfalto – o musical” estão no show, como ALGUÉM e TODA NOITE. E canções compostas por Claudio Lins para os espetáculos “Randevu do avesso” e “Senna, o musical” trazem à cena respectivamente uma cantora decadente e o famoso herói nacional às voltas com o tempo e a morte.

Mas há também músicas que Claudio teve a oportunidade de cantar em outros musicais como CAÇADOR DE MIM (do musical “Milton Nascimento - Nada será como antes”). E canções que foram temas de novelas, como POR TODA VIDA (de “Ciranda de pedra”) e CUPIDO (de “Avenida Brasil” e “Uma rosa com amor”). Como cereja do bolo, Claudio traz para o público duas músicas inéditas e recém compostas: o blues SOZINHA É BOM, em parceria com Zélia Duncan; e SAMBA PRO FUTURO, que fecha o show com uma mensagem otimista em tempos sombrios.

O show ESTÓRIAS PRA QUEM (AINDA) OLHA PRO CÉU conta ainda com a participação do pianista Heberth Souza e com produção de Maria Braga.

Vindo de uma família de artistas, Claudio Lins nasceu em 1972, na cidade do Rio de Janeiro, onde tem residido - com passagens por São Paulo e Lisboa (Portugal). Desde pequeno, já demonstrava facilidade para a música. Quando criança, fez aulas de piano e participou de inúmeros coros infantis. Pisou pela primeira vez no palco em 1984, aos onze anos, no musical infantil Sapatinho de cristal, dirigido por Claudio Tovar. No ano seguinte, estrelou outro musical, Verde que te quero ver.

Até os dezoito anos, dedicou-se ao estudo do piano e teoria musical e formou várias bandas na adolescência (a mais importante chamava-se Pacatatucotianão). Foi quando voltou ao teatro, ingressando no tradicional O Tablado, no Rio de Janeiro, onde estudou por dois anos, participando de práticas de montagem. A partir daí, ingressou definitivamente na carreira de ator, investindo em vários cursos livres.

Em sua formação, esteve em treinamento com Demétrio Nicolau, Stephane Brodt, Ana Claudia Teixeira, Paulo Trajano, Cristiane Jatahy, Enrique Diaz, Juliana Carneiro da Cunha, entre outros. Alem do piano, que estudou com Antonio Adolfo, Ondine Mello, Dario Galante e Rafael Vernet (entre outros), também se dedicou ao estudo do canto, com Cacala Carvalho, Débora Garcia, Felipe Abreu, Mirna Rubin e Vitor Prochet (entre outros).

No teatro, trabalhou com diretores como Bernardo Jablonski (A visita da velha senhora, 1993; O inimigo, 1994), Tônio Carvalho (Uma tragédia florentina, de Oscar Wilde, 1995), Aderbal Freire-Filho (Tia Zulmira e nós, 2001), Marcelo Saback (Frisson, 2001), Claudio Tovar (Aldir Blanc, um cara bacana, 2000), Antônio Pedro (Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, 2002), Diogo Vilela (Elis Regina, estrela do Brasil, 2002), Charles Müller e Claudio Botelho (Ópera do malandro, de Chico Buarque, 2003/04- 2006 e Ópera do malandro em concerto, 2006), José Possi Neto (O baile, 2007-2008), Wolf Maia (4 carreirinhas, de Flávio Marinho, 2008), João Fonseca (Gota d'água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, 2008), entre outros.

Na televisão, participou de novelas e minisséries, como História de amor (Rede Globo, 1995), Chiquinha Gonzaga (Rede Globo, 1999), Sabor da Paixão (Rede Globo, 2002/03) e Tiempo final (Fox Latina, 2007), além de ter protagonizado as novelas Perdidos de amor (Rede Bandeirantes, 1996), Terra-mãe (RTP, Portugal, 1997) e Esmeralda (SBT, 2004/05). Por mais de um ano, entre 2001 e 2002, Claudio esteve à frente do programa musical A vida é um show (TVE - Rede Brasil), com excelente aceitação do público especializado.

Em 1999, Claudio Lins lançou seu primeiro CD solo, Um, com críticas positivas. Na área musical, ainda fez trilhas para peças teatrais (como Cabaret Mellinda, 2008) e suas composições têm sido gravadas por intérpretes como Lucinha Lins, Maria Rita, Luciana Mello, Pedro Mariano, Renata Adegas, entre outros. Em 2004, voltou ao cenário musical com o show Eu não estou aqui.

Em 2006, dirigiu o show Pessoa rara, do trio vocal Folia de 3, e o show Acariocando, de seu pai Ivan Lins. Ainda codirigiu, juntamente com Rogério Fabiano, o musical Aracy Cortes, a Rainha da Praça Tiradentes. Em 2007/2008, exerceu a função de diretor artístico do Projeto Pixinguinha, trabalhando com artistas como Monarco, Cida Moreira, Borguettinho e Ivan Lins, entre outros.

Em 2009, Claudio esteve em turnê por Portugal e Brasil com o musical Gota d'água, enquanto fez a direção musical da peça Diário de um louco e lançou seu segundo CD, Cara, pela gravadora Biscoito Fino. O lançamento desse álbum ocorreu durante o show 1+1, em que dividiu o palco com o Ivan Lins, no teatro Rival Petrobrás. Ainda em 2009, foi lançado no Festival de Cinema do Rio o filme Dzi Croquettes, cujo tema principal foi composto por Claudio Lins, em parceria com Claudio Tovar. O filme ganhou os prêmios de melhor documentário pelo júri e pelo voto popular. Em 2010, participou, como ator, do filme Teus olhos meus, de Caio Sóh. E também participou da novela Uma rosa com amor, estrelada por ele e Carla Marins (SBT).

13 de julho de 2019
Sábado, às 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói - RJ
Ingressos - R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada)
Classificação etária - Livre

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Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
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Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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