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UFF - Universidade Federal Fluminense

Casuarina

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Ícone da nova geração samba carioca, o Casuarina não para! Com sete álbuns lançados – cinco discos de estúdio, dois CDs e DVDs ao vivo – e diversos prêmios na bagagem, sendo o mais recente o troféu de "Melhor Grupo de Samba" no 28o Prêmio da Música Brasileira, o grupo lança em dezembro o single “Eta Lelê” (Serginho Meriti/Claudemir). A música celebra o momento especial do quarteto, agora com nova formação, e marca a retomada da parceria com a Biscoito Fino, gravadora responsável pelo primeiro e segundo discos da banda, após dez anos. O single é o primeiro passo para a criação do novo álbum, “+100”, que também vai registrar a atual safra de compositores de samba.

O Casuarina nasceu em 2001, quando então os meninos de cerca de 20 anos se reuniram no bairro do Humaitá, no Rio de Janeiro, para tocar junto, e ninguém imaginava no que aquilo ia se transformar. A rua Casuarina, onde ficava a casa em que eles ensaiavam, acabou dando nome ao grupo que, hoje, leva o samba made in Brazil a várias partes do planeta. Na mala, uma certeza: a de que os músicos se tornaram bambas na arte de unir letras repletas de imagens a melodias inspiradoras.

Formado por Daniel Montes (violão de 7 cordas), Gabriel Azevedo (pandeiro e voz), João Fernando (bandolim) e Rafael Freire (cavaquinho), o Casuarina começou a ocupar a então deserta Lapa para mostrar, em bares de pequeno porte, a música que faziam. A dimensão do trabalho foi aumentando e não demorou para os meninos lotarem a Fundição Progresso (RJ), casa com capacidade para cinco mil pessoas. Da Lapa para o mundo foi um pulo: Angola, Bélgica, Canadá, Cuba, Eslovênia, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Israel, Itália, Malásia, Portugal e Suécia são países em que a banda já se apresentou – além, claro, das incontáveis cidades brasileiras. Em 2014, durante turnê americana, tocaram em Nova Iorque para um Lincoln Center lotado e, em 2016, excursionaram por dois meses pelos Estados Unidos, no globalFest.

A estreia em disco foi em 2005, com o lançamento de "Casuarina" pela gravadora Biscoito Fino. Ao recriar sambas antológicos como “Súplica Cearense” (Gordurinha/Nelinho) e "Minha Filosofia" (Aluísio Machado) e injetar um pouco de tempero nordestino ao apresentar um potpourri do cantor paraibano Jackson do Pandeiro, os músicos ganharam destaque na imprensa e abocanharam o Prêmio Rival na categoria Melhor Grupo. O trabalho também rendeu a primeira indicação ao Prêmio da Música Brasileira (então Prêmio TIM).

"Certidão" (2007), também pela Biscoito Fino, veio para mostrar que o grupo tem identidade própria: das 14 faixas, dez são autorais. O CD recebeu indicações ao Prêmio Rival e ao Prêmio da Música Brasileira. A música "Vaso Ruim" (Diego Zangado/Gabriel Azevedo) faz parte da trilha sonora da novela da TV Globo “Caminho das Índias” (2009), de Glória Perez. O filme "Desenrola" (2010), de Rosane Svartman, tem participação dos integrantes e conta com as canções "Certidão" e "Empoeirado" (João Fernando).

Pelo "MTV Apresenta: Casuarina" (2009), editado em CD, DVD e Blu-Ray por Superlativa/Sony Music e também lançado na França, o Casuarina recebeu o DVD de Ouro e foi eleito como o Melhor Grupo de Samba do Brasil pelo júri especializado do 21º Prêmio da Música Brasileira. A obra – que tem participações de Moska, Roberto Silva, Frejat, Wilson Moreira e Moinho – entrou na disputa pelo MTV Video Music Brasil 2009. Gravado na Fundição Progresso, o show mostra a famosa roda de samba promovida durante três anos pelo grupo com seus convidados, nesse mesmo palco. O repertório passeia por canções autorais, clássicos e joias garimpadas, como "Canto do Trabalhador" (Paulo Cesar Pinheiro/João Nogueira) e “O dia se zangou” (Mauro Diniz / Ratinho, eternizada na voz de Jovelina Pérola Negra).

No ano em que comemorou uma década de carreira, os músicos retomaram o trabalho essencialmente autoral com "Trilhos/Terra Firme" (2011), pela Superlativa/Warner Music, e também foram indicados ao Prêmio da Música Brasileira. Todas as canções são inéditas e assinadas por eles. “Murmúrio” (João Fernando/Délcio Carvalho) e "Samba de Helena" (Gabriel Azevedo) conquistaram instantaneamente o público e vieram para provar que o samba não tem que ser antigo para fazer sucesso.

O CD/DVD "Casuarina – 10 Anos de Lapa", lançado em 2013 pela Superlativa e gravado ao vivo nos Arcos da Lapa (RJ) no ano anterior, transformou-se em um importante documento dessa geração que participou ativamente da retomada cultural do mítico bairro boêmio carioca. Teresa Cristina, Pedro Miranda, Ana Costa, Nilze Carvalho, Moyseis Marques, Áurea Martins e Lenine, por exemplo, se juntam ao grupo para comemorar os dez anos do início da nova história musical da Lapa. O trabalho rendeu a quinta indicação consecutiva ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Grupo de Samba.

Em 2014 veio o sexto trabalho: o CD "No Passo de Caymmi", pela Superlativa, uma homenagem ao centenário de um dos maiores artistas da música brasileira. O álbum reúne 17 canções representativas de todas as fases da carreira de Dorival Caymmi e apresenta um Casuarina mais intimista. É o primeiro CD gravado exclusivamente pelos integrantes da banda, sem overdubs, músicos convidados ou instrumentos "estrangeiros" à sua formação. No repertório, "Marina", "Requebre Que Eu Dou Um Doce" e "Saudade da Bahia", entre outras canções. No mesmo ano o grupo se apresentou no TED Global 2014 e, também, fez turnês na Europa, Canadá e EUA (com apresentação no Lincoln Center). Por "No Passo de Caymmi" o Casuarina foi indicado, pela sexta vez, ao Prêmio da Música, na categoria Melhor Grupo de MPB.

O premiado sétimo disco, inteiramente autoral, foi batizado de "7" e lançado em 2016, com as 13 composições assinadas ao menos por um de seus integrantes. Há, também, parcerias com Moacyr Luz, Aluísio Machado, Sérgio Fonseca, João Martins e Alaan Monteiro, mais participação especial de Maria Rita. Por ele o Casuarina recebeu pela segunda vez o troféu de "Melhor Grupo de Samba" no 28o Prêmio da Música Brasileira.

Além dos trabalhos próprios, o Casuarina participou dos seguintes projetos especiais, lançados em CD e DVD: "Cidade do Samba"; "Um Barzinho, Um Violão – Novela 70"; "Samba Social Clube – Volumes 1, 2, 3 e 4", "Disney Adventures in Samba", "Cristo Redentor 80 Anos Ao Vivo" e "Samba Book Martinho da Vila". Fez, também, shows em homenagem aos centenários de Herivelto Martins, Cyro Monteiro e Dorival Caymmi, todos dirigidos por Gabriel Azevedo. Ao longo dessa trajetória, o grupo teve a honra de receber em seu palco artistas como Alcione, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Baby do Brasil, Beth Carvalho, BNegão, Delcio Carvalho, Diogo Nogueira, Dudu Nobre, Elza Soares, Gabriel o Pensador, Hamilton de Holanda, Leila Pinheiro, Lenine, Luis Carlos da Vila, Maria Rita, Monarco, Moraes Moreira, Nei Lopes, Nelson Sargento, Pedro Luis, Roberta Sá, Roberto Silva, Sandra de Sá, Teresa Cristina, Walter Alfaiate, Wilson Moreira, Yamandu Costa e Zélia Duncan, entre outros.

23 e 24 de fevereiro de 2018
Sexta e sábado - 20h
Teatro da UFF - Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói
Ingressos - R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)
Classificação etária: Livre

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TEATRO DA UFF

Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
344 lugares
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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