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UFF - Universidade Federal Fluminense

MPB - a Era dos Festivais

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Depois do enorme sucesso de público no mês de julho deste ano, o espetáculo “MPB – a Era dos Festivais” retorna ao Teatro da UFF, no último fim de semana de novembro. O show celebra o repertório que marcou a geração dos anos 1960, 1970 e 1980, quando o país revelou talentos como Elis Regina, Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Edu Lobo e vários outros. Com direção musical do compositor carioca Edu Krieger, o espetáculo leva ao palco Soraya Ravenle, a primeira-dama dos musicais brasileiros, revivendo o áureo nascimento da MPB, em músicas que mantêm sua força no imaginário brasileiro, e oferecem uma resposta de paz e diálogo aos tempos atuais. A apresentação revela a atualidade das canções nascidas há cinco décadas e a importância da preservação desse legado, que se tornou referência matriz para toda a produção da MPB desde então.

No roteiro, destacam-se sucessos como “Arrastão” (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), “A banda” (Chico Buarque), “Disparada” (Geraldo Vandré e Theo de Barros), “Ponteio” (Edu Lobo e Capinam), “Alegria, alegria” (Caetano Veloso), “Pra não dizer que não falei de flores” (Geraldo Vandré) e “Fio maravilha” (Jorge Ben Jor), entre vários outros. A pesquisa de repertório levou em conta os principais festivais de música realizados nos anos 1960, exibidos pelas TVs Excelsior, Record, Rio e Globo, com maior destaque para o Festival da Música Popular Brasileira e Festival Internacional da Canção.

Os arranjos são assinados por Marcelo Caldi, um dos mais reconhecidos músicos da nova geração brasileira. Soraya Ravenle, por sua vez, se vale não somente do talento vocal, mas também da maestria cênica para “passear” pelas intérpretes da MPB dos anos 1960, como Elis Regina, Gal Costa e Maria Alcina.

O show “MPB – a Era dos Festivais” revela como as letras e melodias desse repertório calam fundo na alma das pessoas, pois são constituintes de nossa identidade cultural. Ao provocar emoção, também evocam diálogo – um diálogo de gerações, pois os artistas presentes no palco são filhos diretos da geração dos anos 1960.

Apesar da diversidade temática das canções, é possível notar um traço comum entre os versos, os quais aludem a uma espécie de devir-Brasil, um sentimento tácito de otimismo e luta por um país e uma sociedade mais democrática e igualitária. Em seu nascedouro, a MPB embalou um sonho modernista, de unir o Brasil através de sua cultura, num franco diálogo antropofágico. O caráter político, de protesto e conscientização, também é marca do cancioneiro. Destaca-se ainda a excelência musical dos artistas do espetáculo e o envolvimento afetivo com o universo temático, além das intervenções teatrais, buscando aproximar os vários campos da arte.

Ficha Técnica

Edu Krieger - idealização, direção musical, pesquisa, violão e voz

Soraya Ravenle - percussão e voz

Marcelo Caldi - teclados e voz

Fabiano Salek - Percussão e voz

PC Castilho - sopros e voz

Produção - Fernando Gasparini

24 a 26 de novembro
Sexta, Sábado e Domingo – 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 50 | R$ 25 (meia)
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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TEATRO DA UFF

Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
344 lugares
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h

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